https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/issue/feedActa Fisiátrica2023-03-31T00:00:00-03:00Revista Acta Fisiátricaactafisiatrica@hc.fm.usp.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Acta Fisiátrica (ISSN 0104-7795 | e-ISSN 2317-0190) é uma publicação do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas e do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho e Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com o apoio da Fundação Faculdade de Medicina e da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR).</p> <p style="text-align: justify;">A Acta Fisiátrica é um periódico científico com periodicidade trimestral, de acesso livre, no formato eletrônico. Sua principal missão é difundir o conhecimento da comunidade brasileira envolvida em Medicina Física e Reabilitação, dando sempre preferência para os artigos produzidos no Brasil, porém autores de outros países também podem encaminhar sua produção científica, pois é do entendimento da revista que as contribuições estrangeiras podem fornecer novas abordagens aos problemas enfrentados no país.</p>https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/170876Instrumentos de avaliação do ajuste psicossocial à amputação, uso e satisfação com a prótese: uma revisão sistemática da literatura2022-12-19T11:43:20-03:00Greicy Kelly Wosniak Piresgreicy_kelly8@hotmail.comLisiane Piazza Luzalisiane_piazza@yahoo.com.brSara Maria Soffiatti Rudolphosarasoffiatte@hotmail.comPaula Lopes Rodriguesrlopespaula@gmail.comRudney da Silvarudney.silva@udesc.br<p>O ajuste à amputação envolve tanto questões físicas quanto psicossociais e a satisfação com o membro artificial. Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura acerca dos instrumentos que avaliam o ajuste psicossocial à amputação e uso da prótese e a satisfação com a prótese em pessoas com amputação de membro inferior. Métodos: Fonte de dados: Medline via Pubmed, Web of Science e Scopus. Critérios de elegibilidade: estudos originais que utilizaram questionários para avaliar o ajustamento psicossocial a amputação e uso da prótese e a satisfação com a prótese. Participantes: pessoas com amputação de membro inferior. Métodos de avaliação e síntese dos estudos: todas as análises foram realizadas por três avaliadores, de forma independente, sendo os resultados apresentados de forma descritiva, em tabelas. Resultados: Foram encontrados 239 artigos na busca inicial, sendo incluídos 12 artigos ao final da revisão. Nestes, foram identificados 14 questionários que avaliam o ajuste psicossocial e a satisfação com a prótese, porém, somente 5 são validados especificamente para a população amputada. Conclusão: A Trinity Amputation and Prosthesis Experience Scale (TAPES) e o Prosthesis Evaluation Questionnaire (PEQ) são os instrumentos mais utilizados, sendo sempre importante uma seleção criteriosa dos instrumentos a serem utilizados nas pesquisas e intervenções a fim de se obter dados válidos, confiáveis e comparáveis. Número de registro da revisão sistemática: CRD42019097279.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/206076Termoterapia associada com treinamento de flexibilidade não aprimora a amplitude de movimento de joelhos em adultos saudáveis: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados com meta-análise2023-01-18T15:00:46-03:00Luis Fernando Ferreiraproffernandof@gmail.comArielle Rosa de Oliveiraariellerosadeoliveira@gmail.comLuis Henrique Telles da Rosaluisr@gmail.com<p>Os alongamentos com termoterapias associadas têm sido relatados na literatura como forma de aumentar a amplitude de movimento (ADM), mas ainda não há consenso sobre sua eficácia e custo-efetividade. O alongamento muscular é uma técnica útil na reabilitação e em programas de atividades físicas, tanto para ganho ou manutenção da flexibilidade, quanto para recuperação de lesões musculoesqueléticas e articulares. Objetivo: Determinar os efeitos das termoterapias associadas ao treinamento de flexibilidade na ADM de extensão do joelho em adultos saudáveis. Método: A estratégia de busca foi realizada nas principais bases de dados, como Cochrane Library, LILACS, PEDro, PUBMED/ MedLine, Scopus e Web of Science. As buscas foram realizadas em 2016, e renovadas em 2023, a fim de alcançar novas publicações ao longo deste tempo. Foram selecionados apenas ensaios clínicos randomizados que tenham executado um treinamento de alongamento de isquiotibiais, associado ou não a uma ou mais termoterapias, em adultos jovens saudáveis, desde que o desfecho fosse ADM de extensão de joelho. Apenas artigos em português ou inglês foram avaliados. Para avaliar o risco de viés foi usado o Risk of Bias Tool da Cochrane Collaboration, e a avaliação da qualidade metodológica foi classificada de acordo com a Escala PEDro. Resultados: Foram incluídos oito artigos, totalizando 260 participantes. Os artigos apresentaram baixa qualidade metodológica e risco incerto de viés. Apenas o efeito crônico de aquecimento local e crioterapia associados ao alongamento mostrou uma diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle. No entanto, a ação da termoterapia associada ao alongamento ainda não está clara, uma vez que os resultados sugerem que mesmo sem a termoterapia há aumento da ADM. Conclusão: O alongamento é eficaz na melhora da ADM de extensão do joelho em adultos saudáveis, com ou sem termoterapia. Novos estudos com maior rigor metodológico e protocolos padronizados são necessários.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/201045Utilização do diário de quedas como ferramenta de monitoramento das quedas em pessoas com doença de Parkinson: uma revisão sistemática2022-09-29T10:13:28-03:00Jefferson Carlos Araujo Silvajeffcasilva@gmail.comRaphael Lopes Olegáriorlounb@gmail.comYuri Matias Alves dos Santos yurimatiascontato@gmail.comSabrynna Brito Oliveira sabrynnabrito@gmail.comLiana Mayara Caland Queirozft.liana@gmail.comHudson Azevedo Pinheirohudsonap@gmail.comLídia Mara Aguiar Bezerralidia.bezerra@gmail.com<p>As quedas em pessoas com Doença de Parkinson (DP) são fatores limitantes e incapacitantes, sua compreensão é complexa dada a natureza multifatorial. Neste contexto uma ferramenta, o diário de quedas, pode ser alternativa significante na compreensão deste evento. Objetivo: Avaliar a utilização do diário de quedas como ferramenta de monitoramento das quedas em pessoas com DP. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura que teve a seguinte questão norteadora: o diário de quedas é uma ferramenta adequada para monitorar as quedas em pessoas com DP? A busca nas bases de dados Pubmed, Medline, PEDro, Web of Science, Scopus e Cochrane Library foi realizada entre os meses de janeiro a março de 2022. A revisão foi registrada na plataforma PROSPERO sob o número de registro: CRD42018099127. Resultados: 192 estudos foram recuperados nas bases de dados, após adoção dos critérios de inclusão e exclusão, 6 estudos foram incluídos nesta revisão, a variável diário de quedas foi descrita sumariamente nos estudos analisados e extraído informações do que deveria conter em um diário de quedas. Conclusão: A análise permitiu concluir que os diários de quedas são ferramentas importantes para registro e compreensão do evento queda em pessoas com DP, no entanto, carecem de padronização.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/193934Fisioterapia vestibular na síndrome de Arnold-Chiari com uso da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF): relato de caso2022-12-14T12:28:04-03:00Wildna Sharon Martins da Costawildnacosta@outlook.comJade Louise Alves Macedo Padilha Silvajadepadilha@gmail.comJuliana Cirilo Soares de Souzajulianacirilossouza@gmail.comLidiane Maria de Brito Macedo Ferreiraproflidianeotorrino@gmail.comKaryna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo Ribeirokarynamy@hotmail.com<p>Objetivo: Investigar os efeitos de um protocolo de Fisioterapia Vestibular (FV), baseado no modelo da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) em um paciente com sequelas da síndrome de Arnold-Chiari do tipo I nas queixas de tontura, alterações oculomotoras, desequilíbrio e impacto da tontura na qualidade de vida. Método: Trata-se da descrição do caso de um paciente de 40 anos que realizou um protocolo de FV em 44 sessões, uma a duas vezes por semana, envolvendo exercícios de estabilização do olhar, oculomotores, habituação, equilíbrio estático e dinâmico, tanto em ambiente clínico presencial, quanto remoto e domiciliar. Foram realizadas avaliações da intensidade da tontura e desequilíbrio, do sistema oculomotor, do equilíbrio estático e dinâmico, bem como da qualidade de vida. As informações coletadas na avaliação inicial foram convertidas para os domínios da CIF. Resultados: Houve redução no relato da intensidade da tontura e desequilíbrio, na distância do ponto próximo de convergência, melhora no equilíbrio postural estático e início da prática de atividade física regular, porém manteve o risco de queda no teste de equilíbrio dinâmico e deficiência grave quanto à qualidade de vida. Conclusão: O protocolo de FV, planejado a partir do uso da CIF, mostrou resultados positivos quanto à intensidade da queixa de tontura e desequilíbrio, convergência ocular e equilíbrio estático, com manutenção dos resultados quanto ao equilíbrio dinâmico e à qualidade de vida em um paciente com sequelas da Síndrome de Arnold-Chiari. Os resultados deste estudo podem direcionar a conduta clínica e pesquisas futuras relacionadas a esta população.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/189016Análise da pisada e da marcha com o uso da órtese TheraTogs® em criança com paralisia cerebral atetóide: um relato de caso2022-12-14T15:24:48-03:00Francine Zillmer Machadofrancinefisioterapia@yahoo.com.brCarla Skilhan de Almeidacarlaskilhan@gmail.comLaís Rodrigues Gerzsongerzson.lais@yahoo.com.br<p>Para crianças com paralisia cerebral (PC), as órteses assumem papel importante em seu desempenho funcional. Objetivo: Analisar a pisada estática e a marcha de uma criança com PC do tipo atetóide após uso diário do TheraTogs<sup>®</sup>. Método: Estudo de caso de um menino com nove anos de idade, PC do tipo atetóide, já possuía a veste terapêutica, mas não aplicava diariamente. Foi possível verificar dados do sujeito por meio de uma entrevista com a família e, para caracterização motora inicial, utilizou-se o Gross Motor Function Measure – 88. Para o diagnóstico e avaliação plantar, executou-se o baropodômetro e, na aferição cinemática da marcha, empregou-se a câmera Gopro Hero 7. O sujeito passou a usar de seis a 10 horas ao dia por oito semanas de forma sistemática e foi reavaliado. Resultado: O mesmo apresentou melhora na passada, redução da rotação externa de quadril e no apoio do pé direito (D) no solo. Na pisada estática, o ponto máximo de pressão ocorreu em retropé D, o centro de gravidade sofreu uma lateralização para a esquerda (E). No arco longitudinal ocorreu uma diminuição da carga, principalmente no médio pé D, onde a pressão maior foi no calcanhar. No médio pé E a descarga no arco longitudinal reduziu, mas ainda permaneceu. Conclusão: Foram encontradas mudanças na pisada estática e na marcha de um paciente com PC do tipo atetóide com uso diário, por oito semanas. São necessárias mais pesquisas que investiguem esse tema.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/202078Capacidade funcional e déficits do controle postural em mulheres com síndrome da dor no grande trocânter2022-10-06T16:11:12-03:00Marieli Araujo Rossoni Marciolimarieli_rossoni@yahoo.com.brAmanda Paula Ricardo Rodrigues da Cunhapaulaamandaricardo@gmail.comMaurício Rodrigues Miyasakimrm5@hotmail.comChristiane de Souza Guerino Macedochmacedouel@yahoo.com.br<p><span class="fontstyle0">Objetivo: </span><span class="fontstyle2">Estabelecer a capacidade física e alterações do controle postural (COP) durante o apoio unipodal estático e dinâmico em mulheres com Síndrome de Dor no Grande Trocânter (SDGT). </span><span class="fontstyle0">Métodos: </span><span class="fontstyle2">Foram avaliadas 36 mulheres, sedentárias, maiores de 45 anos. Destas, 18 tinham diagnóstico de SDGT (Grupo Dor - GD) e 18 sem queixas álgicas (Grupo Controle - GC). Todas responderam ao questionário Victorian Institute of Sports Assessment for Gluteal Tendinopathy (VISA-G) para análise da capacidade física relacionada a dor lateral do quadril, e foram submetidas à avaliação do controle postural na plataforma de força, em apoio unipodal estático e dinâmico (mini agachamentos). Os dados foram comparados e correlacionados, com significância estatística estabelecida 5%. </span><span class="fontstyle0">Resultados: </span><span class="fontstyle2">As participantes do GD apresentaram alto índice de dor (7), por 10 meses e baixa capacidade funcional (54,44 pontos no VISA-G). Na análise do controle postural estático, GD mostrou piores resultados para a área de oscilação do COP (p= 0,04) e maior amplitude de oscilação médio-lateral (p= 0,03). Na avaliação dinâmica, os resultados da amplitude médio-lateral (p= 0,02) e velocidade antero posterior (p= 0,04) foram maiores no GD, mas o COP foi pior no GC (p= 0,01). </span><span class="fontstyle0">Conclusão: </span><span class="fontstyle2">Mulheres com SDGT tem baixa capacidade funcional e pior controle postural estático e dinâmico. Estas variáveis devem ser avaliadas para estabelecer novas estratégias de prevenção e reabilitação em mulheres com SDGT.</span> </p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/206648Estudo dos determinantes dos custos no atendimento dos pacientes com lesão medular decorrente de trauma raquimedular2023-01-10T14:35:50-03:00Marcelo Ribertomriberto@usp.brLiceana Barbosa de Pádua Alvesliceanapadua@hotmail.comDeborah Ligia Palma Honoratodphonorato@gmail.comFabio Therezo Gallianogalliano@ig.com.brTales Vieira Cavalcanti Albuquerquealbuquerque.tales@yahoo.com.brCarlos Fernando Pereira da Silva Herrerofernando_herrero@hotmail.com<p>O trauma raquimedular (TRM) é a principal etiologia relacionada à lesão medular em homens jovens. Em decorrência da complexidade ao atendimento desses pacientes e às suas complicações, os custos envolvidos nesses casos são vultosos. Objetivo: Avaliar os custos associados ao atendimento hospitalar e ambulatorial dos pacientes com lesão medular traumática num serviço universitário. Métodos: Este estudo baseou-se na revisão de informações clínicas sobre a lesão medular e suas complicações, bem como a busca de valores relacionados ao atendimento no período hospitalar e ambulatorial de indivíduos com lesão medular traumática num serviço universitário em 2009. Resultados: Foram contabilizados 51 pacientes com trauma na coluna vertebral, dos quais 14 apresentaram TRM (idade= 38,9 ± 20,8; homens: 86%). Os custos do atendimento foram R$402.908,68 na ausência de lesão medular e R$304.433,77 com lesão medular. Os custos do atendimento estiveram relacionados com o tempo de internação, o número de intercorrências clínicas e procedimentos cirúrgicos. A reabilitação correspondeu a 23% dos custos dos pacientes com TRM. Conclusão: Os custos relacionados ao atendimento do paciente com TRM são maiores que aqueles associados ao trauma de coluna sem lesão neurológica. O número de complicações clínicas correlaciona-se diretamente ao tempo de internação e os custos desse atendimento. A reabilitação corresponde a menor parte das despesas no cuidado aos pacientes com TRM.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/201169Efeitos de um treinamento com dispositivo comercial de realidade virtual imersiva sobre a marcha e cognição de pessoas com doença de Parkinson2022-09-29T10:34:18-03:00Poliany Silva Rochapolianyrocha14@gmail.comAne Kelly dos Santos da Silvaannek.alves@gmail.comMaria Elisa Pimentel Piemonteelisapp@usp.brFelipe Augusto dos Santos Mendesmendesf.fm@gmail.com<p>Objetivo: Avaliar a eficácia e a usabilidade de um treinamento imersivo de realidade virtual usando o Samsung Gear VR Oculus<sup>TM</sup> (SGVR) para marcha e cognitivo em pessoas com doença de Parkinson (DP). Foi realizado um ensaio clínico controlado, quase experimental e cego. Método: Quarenta pessoas com DP foram divididas em dois grupos. O Samsung Gear Virtual Reality Group (VRG) participou de 10 sessões, duas vezes por semana, com duração de uma hora cada, realizando quatro jogos que exigiam movimento da cabeça e deslocamento do centro de gravidade. O grupo controle não recebeu tratamento. Os participantes foram avaliados antes, após a intervenção e 30 dias após a intervenção, com avaliação da marcha por meio do teste Timed Up and Go, teste de caminhada de 10 metros, teste de caminhada de 30 segundos com tarefa simples e dupla e avaliação cognitiva com teste de fluência verbal, dígito para frente e para trás Testes de amplitude e teste Stroop Color. Ao final do treinamento, a VRG respondeu ao questionário System Usabilidade Scale para avaliar a usabilidade do sistema. Resultados: Embora o sistema tenha sido avaliado com excelente usabilidade pelos usuários, não houve efeitos de interação e, portanto, nossos resultados não suportam que o treinamento de realidade virtual imersiva usando jogos SGVR foi superior a nenhum treinamento. Conclusão: No entanto, quando cada grupo foi examinado separadamente, o VRG apresentou melhoras, após a intervenção e 30 dias após a intervenção, para velocidade da marcha (p<0,005 e p<0,001, respectivamente), memória de trabalho, atenção e processamento de informações (p<0,01 em ambos os momentos de avaliação), inibição de resposta, memória de trabalho e de longo prazo (p< 0,01 em 30 dias após a intervenção). A avaliação adicional do dispositivo SGVR é necessária.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/203003Concessão dos benefícios assistenciais para pessoas com paralisia cerebral no Brasil: tendência temporal e análise espacial2022-09-28T13:04:45-03:00Marcus Valerius Peixotopeixotovalerius@gmail.comNatan Tainá Pereira Gomesnatan.gomes@acta.brCarla Suzanne Pereira Sousacarla.souza@acta.brAline Matos dos Santosaline.santos@acta.brAndrezza Marques Duqueandrezza.duque@yahoo.com.br<p>Objetivo: Analisar a tendência temporal e distribuição espacial dos benefícios concedidos para as pessoas com Paralisia Cerebral. Método: Estudo ecológico em que foram incluídos os benefícios concedidos às pessoas com Paralisia Cerebral, nos períodos de 2004 a 2016, no Brasil. Os dados foram coletados do Instituto Nacional de Seguridade Social e Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Utilizou-se o software Join Point Regression, 4.5.0.1, sendo as tendências classificadas em decrescente; crescente e estacionária. Na distribuição espacial foi realizada Análise Exploratória de Dados Espaciais com o software QGIS versão 3.18. Resultados: Observou-se uma tendência decrescente do BPC do ano de 2004 até o ano de 2016, no Brasil. Na região Norte o número de concessões aumentou de 2004-2010, mas, após isso, houve um decréscimo. Já as regiões Sudeste, Sul e Centro Oeste apresentaram tendência decrescente em todo o período analisado. Na análise espacial, as regiões Norte e Nordeste apresentaram maior frequência de BPC proporcionalmente à população com pessoas até 19 anos, aos domicílios e às famílias com até um salário mínimo nas unidades federativas do Brasil. Conclusão: Foi possível observar a diminuição de concessões do BPC em todas as regiões do país no período de 2004 a 2016. As regiões que possuem os índices mais elevados de distribuição do BPC são Nordeste e Norte, reconhecidamente, as que possuem os maiores indicadores de pobreza e extrema pobreza do país.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/203815Programa de resistência muscular para membros inferiores melhora sarcopenia urêmica2023-01-30T10:18:22-03:00Liliane Stawny Sampaiolilis22stawny@gmail.comRenata Camposrenatacs@unc.br<p>Insuficiência renal crônica (IRC) é caracterizada pela deterioração irreversível dos néfrons, que causa uma condição crônica com prejuízo do desempenho físico dos indivíduos, principalmente de membros inferiores (MMII), devido a sarcopenia urêmica e déficit de vitamina D. Objetivo: Avaliar a eficiência de um programa de resistência muscular para MMII de pacientes com IRC. Métodos: Cinco pacientes com IRC participaram do programa de reabilitação que ocorreu 30 minutos antes do início da hemodiálise (HD), duas vezes por semana, cada sessão teve duração de 20 minutos, totalizando 14 sessões, sendo a primeira e última, destinadas a avaliação. A intervenção consistiu de circuito funcional e exercícios resistidos, isotônicos de cadeia cinética aberta e fechada. Foi avaliado o teste de sentar e levantar em 30 segundos e teste de uma repetição máxima (1RM). Resultados: Após a aplicação, foi verificado que a força muscular pós (2,92 ± 1,10) foi estatisticamente maior que a pré (1,90 ± 1,29, p= 0,02), além de evidenciar que as variáveis da progressão da carga e força muscular pós, estão diretamente correlacionadas (r² 0,976, p= 0,005). O desempenho no teste de sentar e levantar em 30 segundos obteve diferença significativa pré (6,8 ± 2,28) e pós intervenção (10,4 ± 1,67, p= 0,004). Conclusão: O programa de resistência muscular de MMII foi eficaz, visto que aumentou o desempenho físico funcional com ganho de força e resistência muscular em pacientes em HD.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/209489Estimulação cerebral por pulsos sonoros de baixa frequência como coadjuvante nas alterações das funções corticais superiores2023-03-17T14:17:07-03:00Paulo Cesar Sandlerpaulo.sandler@hc.fm.usp.brGilson Tanaka Shinzatog.shinzato@hc.fm.usp.brLinamara Rizzo Battistellalinamara.battistella@fm.usp.br<p>Não há dúvidas sobre os prejuízos na vida humana, extensivos à família e sociedade como um todo, abrangendo todos os aspectos funcionais das pessoas envolvidas, além do indivíduo, originados dos traumatismos cranioencefálico, agudos e crônicos, externos ou internos: acidentes, atropelamentos, quedas, crimes, acidente vascular cerebral, doenças com neurodegeneração progressiva, resultando em estados demenciais. No que se refere aos quadros crônicos, enfrentamos dificuldades diagnósticas, pela persistente impossibilidade, quase que total, de dispormos de exames subsidiários que tiveram notável progresso tecnológico nos últimos vinte e cinco anos, a exemplo dos exames através de imagens funcionais.</p>2023-03-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátrica