https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/gateway/plugin/WebFeedGatewayPlugin/atomActa Fisiátrica2023-12-31T00:00:00-03:00Revista Acta Fisiátricaactafisiatrica@hc.fm.usp.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Acta Fisiátrica (ISSN 0104-7795 | e-ISSN 2317-0190) é uma publicação do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas e do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho e Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com o apoio da Fundação Faculdade de Medicina e da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR).</p> <p style="text-align: justify;">A Acta Fisiátrica é um periódico científico com periodicidade trimestral, de acesso livre, no formato eletrônico. Sua principal missão é difundir o conhecimento da comunidade brasileira envolvida em Medicina Física e Reabilitação, dando sempre preferência para os artigos produzidos no Brasil, porém autores de outros países também podem encaminhar sua produção científica, pois é do entendimento da revista que as contribuições estrangeiras podem fornecer novas abordagens aos problemas enfrentados no país.</p>https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/219033Resultados da imaginação motora no fortalecimento muscular em membro inferior de uma pessoa com sequela pós acidente vascular cerebral: estudo de caso2024-02-09T11:17:24-03:00Cristiane Gonçalves MotaErica de Castro LeiteFernanda Maria MartinsAndre Tadeu Sugawara
<p>A Imaginação Motora (IM) é a representação mental de um ato motor sem a execução real do movimento, e ativa as mesmas áreas cerebrais do movimento real, mesmo na presença de paralisia, perda de membro ou visão, podendo ser utilizado no processo de conservação e estimulação de engramas cerebrais no processo de recuperação motora de um membro paralisado. Método: Homem, 34 anos, hemiplegia direita pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Realizou exercícios com profissional de Educação Física, duas vezes/semana, 50 minutos/sessão, durante 19 semanas, além do programa convencional de reabilitação multidisciplinar. A intervenção baseou-se na IM para flexão e extensão do joelho do lado paralisado, seguida da tentativa do mesmo movimento ativo. Resultados: Amplitude de movimento ativa (ADM_A) dos flexores do joelho direito iniciou em 217° com carga mínima do equipamento (5 kg). Em seguida, o profissional solicitava ao paciente que imaginasse que estava realizando o movimento e depois tentasse realizá-lo. Após 19 semanas, a ADM_A foi de 112°. Conclusão: Ganhos em ADM_A de 8,48° para a flexão de joelho do hemicorpo paralisado representa uma diferença mínima clinicamente importante em pacientes pós-AVC. A IM aumenta a demanda cognitiva nas áreas motoras cerebrais, aumentando a plasticidade, resultando em ganhos motores que impactam no prognóstico de capacidade e funcionalidade, justificando seu uso como método de treinamento na recuperação pós-AVC. A IM associada ao treinamento de força na reabilitação contribui para a recuperação de sequelas pós-AVC.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/198683Associação entre velocidade de reserva e medo de quedas em indivíduos pós acidente vascular encefálico2024-03-11T15:49:34-03:00Pollyana Helena Vieira CostaThainá Paula Dias de JesusCamila Torriani-PasinJanaine Cunha Polese
<p>Objetivo: Os indivíduos pós AVE podem ter déficits residuais de mobilidade e incapacidade de aumentar a velocidade de caminhada na vida diária e podem resultar em quedas, uma das complicações mais comuns após um AVE. A capacidade de aumentar a velocidade de caminhada é determinada pela diferença entre a velocidade de caminhada máxima e auto-selecionada, a velocidade de reserva (VR). Assim, o objetivo é investigar a relação entre a VR e o medo de cair em indivíduos pós AVE. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com cinquenta e cinco indivíduos pós AVE. A VR foi determinada pelo teste de caminhada de 10 metros (TC10m, em m/s), e o medo de cair foi avaliado pela Falls Efficacy Scale International (FES-I em pontos). A correlação de Pearson foi usada para investigar a associação entre a VR e o medo de cair. Resultados: 54,5% eram do sexo masculino, com média de idade de 62,5 (DP 14,9) anos e 41% eram deambuladores comunitários (≥0,8m/s). A VR foi de 0,17±0,17m/s, e o escore médio da FES-I foi de 31,79±9,88. Encontrou-se associação negativa e estatisticamente significativa, com magnitude razoável entre a VR e o escore da FES-I (r= -0,38; p= 0,005). Conclusão: Os indivíduos pós AVE que têm maior VR, apresentam uma pontuação mais baixa na escala FES-i, indicando menor medo de cair.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/194247Comparação das respostas neuromusculares e bioquímicas entre pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis2024-03-11T16:14:40-03:00Natércia Ferreira de QueirozRudolfo Hummel Gurgel VieiraWouber Hérickson de Brito VieiraZênia Trindade de Souto AraujoGerson Fonseca de SouzaIvan Daniel Bezerra NogueiraTelma Maria Araújo Moura LemosPatrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira
<p>Objetivo: Comparar as respostas neuromusculares e bioquímicas do dano e fadiga muscular do quadríceps femoral entre indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e saudáveis. Métodos: Estudo observacional, transversal e comparativo. A amostra foi composta por 18 indivíduos alocados em dois grupos distintos: Grupo DPOC (GD) e grupo saudáveis (GS), os quais foram avaliados por meio da espirometria, do desempenho neuromuscular do quadríceps, dos marcadores bioquímicos do dano e fadiga muscular, da fatigabilidade e da dor muscular. Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significante na potência média entre o GD e GS (99,9 ± 21,0 vs 145,1 ± 51,5, respectivamente; p= 0,02) e uma tendência das médias de pico de torque (85,7 ± 24,4 vs 104,4 ± 31,0; p= 0,45) e trabalho total (1.305,5 ± 329,9 vs 1.671,5 ± 444,5; p= 0,06) serem menores no GD que no GS, respectivamente. A concentração da LDH imediatamente após o teste isocinético foi significantemente maior no GD que no GS (402,3 ± 33,6 vs 289,4 ± 33,6, respectivamente; p= 0,03). Conclusões: O presente estudo mostrou que pacientes com DPOC tem redução da capacidade de gerar força em um determinado período de tempo quando comparado a indivíduos saudáveis. A dosagem plasmática dos marcadores bioquímicos não permitiu confirmar que os pacientes com DPOC tem maior nível de dano muscular quando realizam exercício que os controles saudáveis.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/221241Combinação de terapia por ondas de choque extracorpórea e agulhamento seco no tratamento de lombalgia crônica incapacitante: um relato de caso2024-02-09T11:18:09-03:00Renata Takeyama de OliveiraGuilherme Yuiti SikusawaAna Carolyne Silva de JesusSabrina Saemy Tome UchiyamaHelena Hideko Seguchi KaziyamaTatiane Assone dos SantosGilson Tanaka ShinzatoMarta ImamuraLinamara Rizzo Battistella
<p>Paciente do sexo masculino, 55 anos, apresentava antecedente clínico de radiculopatia lombar abordado cirurgicamente (discectomia e artrodese L5-S1) em dezembro de 2021, com resolução completa da dor associada. Iniciou com quadro de dor pós-operatória de características distintas. A primeira sessão de tratamento iniciou-se com terapia por ondas de choque extracorpóreas focal direcionada ao quadrado lombar, glúteo médio, glúteo mínimo e região peritrocantérica à direita. Posteriormente, associou-se agulhamento seco em pontos-gatilho presentes nesses mesmos 3 músculos e também no ligamento sacrotuberal direito, junto à inserção do glúteo máximo direito. Numa reavaliação uma semana depois, o paciente referiu uma redução de 70% da intensidade da dor inicial. O mesmo tratamento foi repetido, com resolução completa dos sintomas no final da sessão. Três meses depois, o doente manteve o controle álgico e recuperou totalmente a sua funcionalidade e qualidade de vida anteriores. Neste caso de limitação funcional a longo prazo devido a dor lombar crônica, a combinação da terapia por ondas de choque extracorporais e do agulhamento seco resultou num método eficaz e rápido para obter o alívio da dor e restaurar a funcionalidade anterior. No entanto, são necessários mais estudos para investigar o impacto desta combinação de terapias no controle da dor e na perda de funcionalidade devido à dor lombar crônica.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/212189Aplicação das regras de vinculação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde com a Avaliação Geriátrica Ampla2024-02-08T14:21:11-03:00Diana Oliveira Noronha dos SantosKionna Oliveira Bernardes SantosMarina Carvalho Arruda BarretoLuciana CastanedaJosé Garcia Vivas MirandaCleber Luz-Santos
<p>Objetivo: Vincular o conteúdo da Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) de um centro de referência na saúde da pessoa idosa com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e apresentar seu Conjunto Básico de categorias da CIF. Método: A AGA foi vinculada à CIF por dois especialistas, treinados de acordo com as regras de vinculação estabelecidas. A concordância entre os especialistas foi determinada com base no índice kappa de Cohen. Resultados: A concordância entre os especialistas foi considerada perfeita para cada domínio da CIF (k= 0,91; p<0,00; concordância= 93,32%). A AGA continha 419 itens, sendo que 106 não puderam ser vinculados à CIF, por estarem associados a condições de saúde ou não se enquadrarem nas categorias da CIF. Foi verificado que 313 estavam ligados aos domínios da CIF e que 181 (60,13%) estavam relacionados às funções do corpo, 18 (5,98%) às estruturas do corpo, 73 (24,258%) à atividade e participação, 30 (9,97%) a fatores ambientais e 11 (3,51%) aos fatores pessoais. Conclusões: A CIF pode ser inserida em contextos específicos dos serviços de saúde sendo viável a vinculação da CIF com formulários elaborados pelos próprios serviços de saúde. A correspondência entre um instrumento de avaliação geriátrico e a CIF potencializa discussões de casos, planos terapêuticos e cuidado continuado. A dinâmica do processo de cuidado padronizado pela CIF pode facilitar a ampliação do cuidado e estabelecimento de metas terapêuticas que ultrapassem o contexto do serviço e alcancem a esfera familiar e social.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/214740A influência de um programa de intervenção fisioterapêutica para pacientes com pós-COVID-19: um estudo quase experimental2024-02-09T11:13:14-03:00Simone Ribeiro da Costa SoaresThayane Gomes de MendonçaMichel Felipe SiqueiraTaíza da SilvaTatiane Crepaldi dos AnjosRicardo da Silva AlvesBruna Leonel Carlos
<p>A síndrome pós-COVID-19 afeta pacientes independentemente da gravidade da doença. Os sintomas mais comuns são fadiga, cefaleia, déficit de atenção, dispneia e depressão. Para ajudar na reabilitação dos pacientes, a intervenção fisioterapêutica tem sido utilizada como estratégia. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de reabilitação fisioterapêutica na qualidade de vida, capacidade funcional, percepção de esforço, percepção da dor e força muscular, em indivíduos com a síndrome pós-COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo quase experimental, com 33 indivíduos, divididos em dois grupos: intervenção (GI) que recebeu um programa de reabilitação fisioterapêutica e controle (GC) que não recebeu. Os participantes foram avaliados antes e após o período de intervenção para força, por meio de dinamometria de preensão palmar; nível de dor, pela escala visual analógica; capacidade funcional, pelo teste de caminhada de seis minutos; percepção de esforço, através da escala modificada de BORG e qualidade de vida pelo instrumento SF-36. Resultados: Observou-se no GI aumento significativo (p<0,05) da qualidade de vida nos domínios de capacidade funcional, aspectos físicos e redução da dor e aumento da força de preensão palmar. Houve diferença significativa (p<0,05) entre os grupos para percepção de esforço nos momentos antes e após as intervenções. Para as demais variáveis não foram evidenciadas diferenças significativas. Conclusão: O programa de intervenção fisioterapêutica promoveu melhora dos domínios de capacidade funcional, aspectos físicos e da dor da qualidade de vida, e aumento da força de preensão palmar de indivíduos com sintomas da síndrome pós-COVID-19.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/216231Teste de Caminhada de Seis Minutos e Teste de Marcha Estacionária de Dois Minutos em uma população idosa participante de um programa de reabilitação cardíaca2024-02-09T11:14:06-03:00Felipe Cassiano de CamposRaphaela Vilar GroehsAna Carla CarvalhoAlexandra Passos GasparLuciana Diniz Nagem Janot Matos
<p>O teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e o teste de marcha estacionária de dois minutos (TME2min) são testes submáximos amplamente utilizados na avaliação da capacidade funcional da população idosa. Objetivo: Investigar se o programa de reabilitação cardíaca (RC) foi capaz de promover melhora nesses testes e se houve associação entre eles; além de comparar o estresse hemodinâmico causado por cada um dos testes nessa população. Métodos: Estudo retrospectivo e observacional em idosos participantes do programa de RC. Foram avaliados 24 idosos e classificados de acordo com o fenótipo de fragilidade de Fried. Foram aplicados o TC6m e o TME2min, observando-se a distância média percorrida e o número de passos realizados, respectivamente, bem como o duplo produto cardíaco (DP) no início e após 4 meses do programa de RC. Resultados: Houve aumento de 57 metros na distância média percorrida no TC6m (364,31±108,01 vs. 421,65±108,73, P<0,001) e 14 passos realizados no TME2min (62,17±22,50 vs. 76,17±25,56, P= 0,011) após 4 meses de RC e encontramos correlação significativa entre os testes e seus resultados (P<0,001). Ao comparar o DP, ambos os testes tiveram redução significativa (14.469,92±2.497,91 vs. 13.348,21±2.839,36, P= 0,022 e 15.744,17±3.591,87 vs. 13.222,29±2.505,39, P<0,001; respectivamente). Conclusão: A relação entre o número de passos realizados no TME2min com a distância média percorrida no TC6m sugere a utilização deles como um indicador eficaz em programa de RC e a associação entre eles oferece maiores possibilidades de tratamento e avaliação de uma população idosa.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/219934Parâmetros de referência espaço-temporais de um sensor inercial para sujeitos brasileiros sadios2024-02-15T16:04:18-03:00Artur César Aquino dos SantosPaulo Roberto Fonseca JuniorMaria Helena Gomes de SousaSabrina Saemy Tome UchiyamaMarcel SimisLinamara Rizzo Battistella
<p>Análises da marcha em laboratório tem custo elevado, demandando tempo e ambiente controlado. <em>Wearables </em>são equipamentos portáteis que podem ser alternativas aos laboratórios. Valores de referência podem determinar parâmetros para análises de marcha de pessoas com patologias. Objetivo: Estabelecer valores de referência espaço-temporais de um acelerômetro (G-Walk) em uma população saudável. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com indivíduos saudáveis avaliados com G-Walk nos testes de caminhada de 6 minutos e de 10 metros (TC6 e TC10). Velocidade, cadência, distância e de simetria da marcha foram analisados. Características clínicas e demográficas também foram testadas com regressão linear simples como covariáveis das características da marcha. Os valores de referência foram estabelecidos pelo quinto percentil dos parâmetros por bootstrap e na presença de covariáveis demográficas, os valores foram estabelecidos por análise de subgrupos, de acordo com a covariável. Resultados: O estudo analisou 114 sujeitos, em sua maioria mulheres (67,74%), com idade de 39,36 (DP 12,18). A altura foi uma covariável da cadência do TC10 e da cadência e comprimento da passada do TC6. Idade e sexo combinados foram covariáveis da velocidade do TC6, e o sexo foi uma covariável do TC6. Todos os valores de referência para simetria foram superiores a 89%, a velocidade no TC10 foi superior a 1,0m/s e a distância no TC6 foi de 354m e 359,5m para mulheres e homens, respectivamente. Conclusões: Nosso estudo gerou valores de referência para análise espaço-temporal da marcha com o equipamento G-Walk em uma população de uma grande área urbana, considerando as covariáveis idade, altura e sexo.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/211806e-Seating - Aplicativo para apoiar o processo de avaliação e prescrição de cadeira de rodas e dispositivos de adequação postural: avaliação da experiência do usuário2024-02-15T15:05:17-03:00Adriana Nathalie KleinLuma Carolina Câmara GradimAndré Luis Maciel SantanaAna Lídia Corrêa da Silva MoreiraIrene Karaguilla FichemanRoseli de Deus Lopes
<p>Objetivo: Avaliar a usabilidade do aplicativo e-Seating no estado de MVP, levando em consideração a experiência dos prescritores na prática clínica. Métodos: Foi utilizada a Design-Based Research (DBR) e a metodologia ágil Scrum com abordagem de desenvolvimento iterativo para aperfeiçoamento do e-Seating, considerando as avaliações dos usuários por um questionário de Experiência do Usuário - UEQ (sigla para User Experience Questionnaire) baseado em Schrepp, Hinderks e Thomaschewski. Foram realizados 3 testes com 17 profissionais prescritores de cadeira de rodas, sendo divididos para teste 1 com 6 profissionais, teste 2 com 5 e teste 3 com 6 profissionais. Os dados foram analisados por teste estatístico (teste t) e ferramenta de análise do UEQ. Resultados: Com a avaliação de experiência do usuário e aperfeiçoamento constante do e-Seating com base nas avaliações, conclui-se que o e-Seating teve maior aceitabilidade pelos prescritores que trabalham em locais privados e com profissionais autônomos do que com profissionais que atuam no setor público. Conclusão: O uso do App pode apoiar os profissionais de reabilitação no processo de prescrição de cadeira de rodas, ajudando a sistematizar e integrar as informações em toda jornada do paciente.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátricahttps://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/168658Associação entre desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral e tempo de espera pela provisão de órteses em serviço de reabilitação2024-02-09T11:16:36-03:00Kyara Gioordane dos Santos CostaFabiana Caetano Martins Silva e DutraSávio da Silva MoraesAlberto Luiz AramakiMaíra Ferreira do AmaralAlessandra Cavalcanti
<p>Crianças com paralisia cerebral usualmente necessitam de órtese no polegar para função manual. Objetivo: Analisar a associação entre tempo de espera para recebimento de órtese para polegar, habilidade manual e dificuldade de desempenho em atividades cotidianas de crianças com paralisia cerebral. Método: Estudo de métodos mistos, com uma coorte retrospectiva e avaliação transversal de crianças com paralisia cerebral e indicação de confecção de órtese para polegar. Foram coletadas informações socioeconômicas, mensuração das dificuldades para realizar atividades do cotidiano, função manual pelo Sistema de Classificação da Habilidade Manual (MACS) e tempo de espera pela órtese. Análises descritivas, coeficiente de correlação de Spearman e Teste Kruskal Wallis foram realizadas no software IBM SPSS<sup>®</sup>. Resultados: 17 crianças e seus pais/responsáveis foram avaliados, sendo a maioria menino (76,5%), com paralisia cerebral do tipo hemiparética (52,9%). O tempo médio de espera pela órtese foi 34,12 dias (DP= 39,01). Crianças com comprometimento motor mais severo (p= 0,038) e pior habilidade manual (p= 0,012) receberam órtese em menor tempo de espera. Não houve diferença estatística entre tempo de espera pela órtese e dificuldade para desempenhar atividades cotidianas. Conclusão: A correlação entre habilidade manual e tempo de espera reforça a importância da avaliação funcional para priorizar concessão de um dispositivo de Tecnologia Assistiva em um serviço público de reabilitação, direcionando o cuidado às necessidades mais específicas das crianças.</p>
2023-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Acta Fisiátrica