Acta Fisiátrica
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica
<p style="text-align: justify;">A Acta Fisiátrica (ISSN 0104-7795 | e-ISSN 2317-0190) é uma publicação do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas e do Departamento de Medicina Legal, Bioética, Medicina do Trabalho e Medicina Física e Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com o apoio da Fundação Faculdade de Medicina e da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação (ABMFR).</p> <p style="text-align: justify;">A Acta Fisiátrica é um periódico científico com periodicidade trimestral, de acesso livre, no formato eletrônico. Sua principal missão é difundir o conhecimento da comunidade brasileira envolvida em Medicina Física e Reabilitação, dando sempre preferência para os artigos produzidos no Brasil, porém autores de outros países também podem encaminhar sua produção científica, pois é do entendimento da revista que as contribuições estrangeiras podem fornecer novas abordagens aos problemas enfrentados no país.</p>Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulopt-BRActa Fisiátrica0104-7795Associação entre velocidade de reserva e medo de quedas em indivíduos pós acidente vascular encefálico
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/198683
<p>Objetivo: Os indivíduos pós AVE podem ter déficits residuais de mobilidade e incapacidade de aumentar a velocidade de caminhada na vida diária e podem resultar em quedas, uma das complicações mais comuns após um AVE. A capacidade de aumentar a velocidade de caminhada é determinada pela diferença entre a velocidade de caminhada máxima e auto-selecionada, a velocidade de reserva (VR). Assim, o objetivo é investigar a relação entre a VR e o medo de cair em indivíduos pós AVE. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com cinquenta e cinco indivíduos pós AVE. A VR foi determinada pelo teste de caminhada de 10 metros (TC10m, em m/s), e o medo de cair foi avaliado pela Falls Efficacy Scale International (FES-I em pontos). A correlação de Pearson foi usada para investigar a associação entre a VR e o medo de cair. Resultados: 54,5% eram do sexo masculino, com média de idade de 62,5 (DP 14,9) anos e 41% eram deambuladores comunitários (≥0,8m/s). A VR foi de 0,17±0,17m/s, e o escore médio da FES-I foi de 31,79±9,88. Encontrou-se associação negativa e estatisticamente significativa, com magnitude razoável entre a VR e o escore da FES-I (r= -0,38; p= 0,005). Conclusão: Os indivíduos pós AVE que têm maior VR, apresentam uma pontuação mais baixa na escala FES-i, indicando menor medo de cair.</p>
Artigo OriginalAcidente Vascular CerebralVelocidade de CaminhadaAcidentes por QuedasMedoPollyana Helena Vieira CostaThainá Paula Dias de JesusCamila Torriani-PasinJanaine Cunha Polese
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2023-12-312023-12-3121321710.11606/issn.2317-0190.v30i4a198683Resultados da imaginação motora no fortalecimento muscular em membro inferior de uma pessoa com sequela pós acidente vascular cerebral: estudo de caso
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/219033
<p>A Imaginação Motora (IM) é a representação mental de um ato motor sem a execução real do movimento, e ativa as mesmas áreas cerebrais do movimento real, mesmo na presença de paralisia, perda de membro ou visão, podendo ser utilizado no processo de conservação e estimulação de engramas cerebrais no processo de recuperação motora de um membro paralisado. Método: Homem, 34 anos, hemiplegia direita pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico. Realizou exercícios com profissional de Educação Física, duas vezes/semana, 50 minutos/sessão, durante 19 semanas, além do programa convencional de reabilitação multidisciplinar. A intervenção baseou-se na IM para flexão e extensão do joelho do lado paralisado, seguida da tentativa do mesmo movimento ativo. Resultados: Amplitude de movimento ativa (ADM_A) dos flexores do joelho direito iniciou em 217° com carga mínima do equipamento (5 kg). Em seguida, o profissional solicitava ao paciente que imaginasse que estava realizando o movimento e depois tentasse realizá-lo. Após 19 semanas, a ADM_A foi de 112°. Conclusão: Ganhos em ADM_A de 8,48° para a flexão de joelho do hemicorpo paralisado representa uma diferença mínima clinicamente importante em pacientes pós-AVC. A IM aumenta a demanda cognitiva nas áreas motoras cerebrais, aumentando a plasticidade, resultando em ganhos motores que impactam no prognóstico de capacidade e funcionalidade, justificando seu uso como método de treinamento na recuperação pós-AVC. A IM associada ao treinamento de força na reabilitação contribui para a recuperação de sequelas pós-AVC.</p>
Relato de CasoAcidente Vascular CerebralHemiplegiaTreinamento de ForçaExtremidade InferiorReabilitaçãoCristiane Gonçalves MotaErica de Castro LeiteFernanda Maria MartinsAndre Tadeu Sugawara
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2023-12-312023-12-3126727010.11606/issn.2317-0190.v30i4a219033Comparação das respostas neuromusculares e bioquímicas entre pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/194247
<p>Objetivo: Comparar as respostas neuromusculares e bioquímicas do dano e fadiga muscular do quadríceps femoral entre indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e saudáveis. Métodos: Estudo observacional, transversal e comparativo. A amostra foi composta por 18 indivíduos alocados em dois grupos distintos: Grupo DPOC (GD) e grupo saudáveis (GS), os quais foram avaliados por meio da espirometria, do desempenho neuromuscular do quadríceps, dos marcadores bioquímicos do dano e fadiga muscular, da fatigabilidade e da dor muscular. Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significante na potência média entre o GD e GS (99,9 ± 21,0 vs 145,1 ± 51,5, respectivamente; p= 0,02) e uma tendência das médias de pico de torque (85,7 ± 24,4 vs 104,4 ± 31,0; p= 0,45) e trabalho total (1.305,5 ± 329,9 vs 1.671,5 ± 444,5; p= 0,06) serem menores no GD que no GS, respectivamente. A concentração da LDH imediatamente após o teste isocinético foi significantemente maior no GD que no GS (402,3 ± 33,6 vs 289,4 ± 33,6, respectivamente; p= 0,03). Conclusões: O presente estudo mostrou que pacientes com DPOC tem redução da capacidade de gerar força em um determinado período de tempo quando comparado a indivíduos saudáveis. A dosagem plasmática dos marcadores bioquímicos não permitiu confirmar que os pacientes com DPOC tem maior nível de dano muscular quando realizam exercício que os controles saudáveis.</p>
Artigo OriginalDoença Pulmonar Obstrutiva CrônicaBiomarcadoresFadiga MuscularMúsculo QuadrícepsNatércia Ferreira de QueirozRudolfo Hummel Gurgel VieiraWouber Hérickson de Brito VieiraZênia Trindade de Souto AraujoGerson Fonseca de SouzaIvan Daniel Bezerra NogueiraTelma Maria Araújo Moura LemosPatrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira
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2023-12-312023-12-3121822410.11606/issn.2317-0190.v30i4a194247Combinação de terapia por ondas de choque extracorpórea e agulhamento seco no tratamento de lombalgia crônica incapacitante: um relato de caso
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/221241
<p>Paciente do sexo masculino, 55 anos, apresentava antecedente clínico de radiculopatia lombar abordado cirurgicamente (discectomia e artrodese L5-S1) em dezembro de 2021, com resolução completa da dor associada. Iniciou com quadro de dor pós-operatória de características distintas. A primeira sessão de tratamento iniciou-se com terapia por ondas de choque extracorpóreas focal direcionada ao quadrado lombar, glúteo médio, glúteo mínimo e região peritrocantérica à direita. Posteriormente, associou-se agulhamento seco em pontos-gatilho presentes nesses mesmos 3 músculos e também no ligamento sacrotuberal direito, junto à inserção do glúteo máximo direito. Numa reavaliação uma semana depois, o paciente referiu uma redução de 70% da intensidade da dor inicial. O mesmo tratamento foi repetido, com resolução completa dos sintomas no final da sessão. Três meses depois, o doente manteve o controle álgico e recuperou totalmente a sua funcionalidade e qualidade de vida anteriores. Neste caso de limitação funcional a longo prazo devido a dor lombar crônica, a combinação da terapia por ondas de choque extracorporais e do agulhamento seco resultou num método eficaz e rápido para obter o alívio da dor e restaurar a funcionalidade anterior. No entanto, são necessários mais estudos para investigar o impacto desta combinação de terapias no controle da dor e na perda de funcionalidade devido à dor lombar crônica.</p>
Relato de CasoTratamento por Ondas de Choque ExtracorpóreasDor LombarAgulhamento SecoReabilitaçãoRenata Takeyama de OliveiraGuilherme Yuiti SikusawaAna Carolyne Silva de JesusSabrina Saemy Tome UchiyamaHelena Hideko Seguchi KaziyamaTatiane Assone dos SantosGilson Tanaka ShinzatoMarta ImamuraLinamara Rizzo Battistella
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2023-12-312023-12-3127127310.11606/issn.2317-0190.v30i4a221241Aplicação das regras de vinculação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde com a Avaliação Geriátrica Ampla
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/212189
<p>Objetivo: Vincular o conteúdo da Avaliação Geriátrica Ampla (AGA) de um centro de referência na saúde da pessoa idosa com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e apresentar seu Conjunto Básico de categorias da CIF. Método: A AGA foi vinculada à CIF por dois especialistas, treinados de acordo com as regras de vinculação estabelecidas. A concordância entre os especialistas foi determinada com base no índice kappa de Cohen. Resultados: A concordância entre os especialistas foi considerada perfeita para cada domínio da CIF (k= 0,91; p<0,00; concordância= 93,32%). A AGA continha 419 itens, sendo que 106 não puderam ser vinculados à CIF, por estarem associados a condições de saúde ou não se enquadrarem nas categorias da CIF. Foi verificado que 313 estavam ligados aos domínios da CIF e que 181 (60,13%) estavam relacionados às funções do corpo, 18 (5,98%) às estruturas do corpo, 73 (24,258%) à atividade e participação, 30 (9,97%) a fatores ambientais e 11 (3,51%) aos fatores pessoais. Conclusões: A CIF pode ser inserida em contextos específicos dos serviços de saúde sendo viável a vinculação da CIF com formulários elaborados pelos próprios serviços de saúde. A correspondência entre um instrumento de avaliação geriátrico e a CIF potencializa discussões de casos, planos terapêuticos e cuidado continuado. A dinâmica do processo de cuidado padronizado pela CIF pode facilitar a ampliação do cuidado e estabelecimento de metas terapêuticas que ultrapassem o contexto do serviço e alcancem a esfera familiar e social.</p>
Artigo OriginalClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e SaúdeProcedimentos ClínicosAvaliação GeriátricaServiços de SaúdeIdosoDiana Oliveira Noronha dos SantosKionna Oliveira Bernardes SantosMarina Carvalho Arruda BarretoLuciana CastanedaJosé Garcia Vivas MirandaCleber Luz-Santos
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2023-12-312023-12-3122523110.11606/issn.2317-0190.v30i4a212189A influência de um programa de intervenção fisioterapêutica para pacientes com pós-COVID-19: um estudo quase experimental
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/214740
<p>A síndrome pós-COVID-19 afeta pacientes independentemente da gravidade da doença. Os sintomas mais comuns são fadiga, cefaleia, déficit de atenção, dispneia e depressão. Para ajudar na reabilitação dos pacientes, a intervenção fisioterapêutica tem sido utilizada como estratégia. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de reabilitação fisioterapêutica na qualidade de vida, capacidade funcional, percepção de esforço, percepção da dor e força muscular, em indivíduos com a síndrome pós-COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo quase experimental, com 33 indivíduos, divididos em dois grupos: intervenção (GI) que recebeu um programa de reabilitação fisioterapêutica e controle (GC) que não recebeu. Os participantes foram avaliados antes e após o período de intervenção para força, por meio de dinamometria de preensão palmar; nível de dor, pela escala visual analógica; capacidade funcional, pelo teste de caminhada de seis minutos; percepção de esforço, através da escala modificada de BORG e qualidade de vida pelo instrumento SF-36. Resultados: Observou-se no GI aumento significativo (p<0,05) da qualidade de vida nos domínios de capacidade funcional, aspectos físicos e redução da dor e aumento da força de preensão palmar. Houve diferença significativa (p<0,05) entre os grupos para percepção de esforço nos momentos antes e após as intervenções. Para as demais variáveis não foram evidenciadas diferenças significativas. Conclusão: O programa de intervenção fisioterapêutica promoveu melhora dos domínios de capacidade funcional, aspectos físicos e da dor da qualidade de vida, e aumento da força de preensão palmar de indivíduos com sintomas da síndrome pós-COVID-19.</p>
Artigo OriginalSíndrome Pós-COVID-19 AgudaModalidades de FisioterapiaReabilitaçãoSimone Ribeiro da Costa SoaresThayane Gomes de MendonçaMichel Felipe SiqueiraTaíza da SilvaTatiane Crepaldi dos AnjosRicardo da Silva AlvesBruna Leonel Carlos
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2023-12-312023-12-3123223910.11606/issn.2317-0190.v30i4a214740Teste de Caminhada de Seis Minutos e Teste de Marcha Estacionária de Dois Minutos em uma população idosa participante de um programa de reabilitação cardíaca
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/216231
<p>O teste de caminhada de seis minutos (TC6m) e o teste de marcha estacionária de dois minutos (TME2min) são testes submáximos amplamente utilizados na avaliação da capacidade funcional da população idosa. Objetivo: Investigar se o programa de reabilitação cardíaca (RC) foi capaz de promover melhora nesses testes e se houve associação entre eles; além de comparar o estresse hemodinâmico causado por cada um dos testes nessa população. Métodos: Estudo retrospectivo e observacional em idosos participantes do programa de RC. Foram avaliados 24 idosos e classificados de acordo com o fenótipo de fragilidade de Fried. Foram aplicados o TC6m e o TME2min, observando-se a distância média percorrida e o número de passos realizados, respectivamente, bem como o duplo produto cardíaco (DP) no início e após 4 meses do programa de RC. Resultados: Houve aumento de 57 metros na distância média percorrida no TC6m (364,31±108,01 vs. 421,65±108,73, P<0,001) e 14 passos realizados no TME2min (62,17±22,50 vs. 76,17±25,56, P= 0,011) após 4 meses de RC e encontramos correlação significativa entre os testes e seus resultados (P<0,001). Ao comparar o DP, ambos os testes tiveram redução significativa (14.469,92±2.497,91 vs. 13.348,21±2.839,36, P= 0,022 e 15.744,17±3.591,87 vs. 13.222,29±2.505,39, P<0,001; respectivamente). Conclusão: A relação entre o número de passos realizados no TME2min com a distância média percorrida no TC6m sugere a utilização deles como um indicador eficaz em programa de RC e a associação entre eles oferece maiores possibilidades de tratamento e avaliação de uma população idosa.</p>
Artigo OriginalTraumatismos Cardíacos/reabilitaçãoTeste de CaminhadaIdosoFelipe Cassiano de CamposRaphaela Vilar GroehsAna Carla CarvalhoAlexandra Passos GasparLuciana Diniz Nagem Janot Matos
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2023-12-312023-12-3124024410.11606/issn.2317-0190.v30i4a216231Parâmetros de referência espaço-temporais de um sensor inercial para sujeitos brasileiros sadios
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/219934
<p>Análises da marcha em laboratório tem custo elevado, demandando tempo e ambiente controlado. <em>Wearables </em>são equipamentos portáteis que podem ser alternativas aos laboratórios. Valores de referência podem determinar parâmetros para análises de marcha de pessoas com patologias. Objetivo: Estabelecer valores de referência espaço-temporais de um acelerômetro (G-Walk) em uma população saudável. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com indivíduos saudáveis avaliados com G-Walk nos testes de caminhada de 6 minutos e de 10 metros (TC6 e TC10). Velocidade, cadência, distância e de simetria da marcha foram analisados. Características clínicas e demográficas também foram testadas com regressão linear simples como covariáveis das características da marcha. Os valores de referência foram estabelecidos pelo quinto percentil dos parâmetros por bootstrap e na presença de covariáveis demográficas, os valores foram estabelecidos por análise de subgrupos, de acordo com a covariável. Resultados: O estudo analisou 114 sujeitos, em sua maioria mulheres (67,74%), com idade de 39,36 (DP 12,18). A altura foi uma covariável da cadência do TC10 e da cadência e comprimento da passada do TC6. Idade e sexo combinados foram covariáveis da velocidade do TC6, e o sexo foi uma covariável do TC6. Todos os valores de referência para simetria foram superiores a 89%, a velocidade no TC10 foi superior a 1,0m/s e a distância no TC6 foi de 354m e 359,5m para mulheres e homens, respectivamente. Conclusões: Nosso estudo gerou valores de referência para análise espaço-temporal da marcha com o equipamento G-Walk em uma população de uma grande área urbana, considerando as covariáveis idade, altura e sexo.</p>
Artigo OriginalAnálise da MarchaValores de ReferênciaDispositivos Eletrônicos VestíveisArtur César Aquino dos SantosPaulo Roberto Fonseca JuniorMaria Helena Gomes de SousaSabrina Saemy Tome UchiyamaMarcel SimisLinamara Rizzo Battistella
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2023-12-312023-12-3124525010.11606/issn.2317-0190.v30i4a219934e-Seating - Aplicativo para apoiar o processo de avaliação e prescrição de cadeira de rodas e dispositivos de adequação postural: avaliação da experiência do usuário
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/211806
<p>Objetivo: Avaliar a usabilidade do aplicativo e-Seating no estado de MVP, levando em consideração a experiência dos prescritores na prática clínica. Métodos: Foi utilizada a Design-Based Research (DBR) e a metodologia ágil Scrum com abordagem de desenvolvimento iterativo para aperfeiçoamento do e-Seating, considerando as avaliações dos usuários por um questionário de Experiência do Usuário - UEQ (sigla para User Experience Questionnaire) baseado em Schrepp, Hinderks e Thomaschewski. Foram realizados 3 testes com 17 profissionais prescritores de cadeira de rodas, sendo divididos para teste 1 com 6 profissionais, teste 2 com 5 e teste 3 com 6 profissionais. Os dados foram analisados por teste estatístico (teste t) e ferramenta de análise do UEQ. Resultados: Com a avaliação de experiência do usuário e aperfeiçoamento constante do e-Seating com base nas avaliações, conclui-se que o e-Seating teve maior aceitabilidade pelos prescritores que trabalham em locais privados e com profissionais autônomos do que com profissionais que atuam no setor público. Conclusão: O uso do App pode apoiar os profissionais de reabilitação no processo de prescrição de cadeira de rodas, ajudando a sistematizar e integrar as informações em toda jornada do paciente.</p>
Artigo OriginalTerapia OcupacionalCadeiras de RodasAplicativos MóveisDesign de SoftwareAdriana Nathalie KleinLuma Carolina Câmara GradimAndré Luis Maciel SantanaAna Lídia Corrêa da Silva MoreiraIrene Karaguilla FichemanRoseli de Deus Lopes
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2023-12-312023-12-3125125910.11606/issn.2317-0190.v30i4a211806Associação entre desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral e tempo de espera pela provisão de órteses em serviço de reabilitação
https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/168658
<p>Crianças com paralisia cerebral usualmente necessitam de órtese no polegar para função manual. Objetivo: Analisar a associação entre tempo de espera para recebimento de órtese para polegar, habilidade manual e dificuldade de desempenho em atividades cotidianas de crianças com paralisia cerebral. Método: Estudo de métodos mistos, com uma coorte retrospectiva e avaliação transversal de crianças com paralisia cerebral e indicação de confecção de órtese para polegar. Foram coletadas informações socioeconômicas, mensuração das dificuldades para realizar atividades do cotidiano, função manual pelo Sistema de Classificação da Habilidade Manual (MACS) e tempo de espera pela órtese. Análises descritivas, coeficiente de correlação de Spearman e Teste Kruskal Wallis foram realizadas no software IBM SPSS<sup>®</sup>. Resultados: 17 crianças e seus pais/responsáveis foram avaliados, sendo a maioria menino (76,5%), com paralisia cerebral do tipo hemiparética (52,9%). O tempo médio de espera pela órtese foi 34,12 dias (DP= 39,01). Crianças com comprometimento motor mais severo (p= 0,038) e pior habilidade manual (p= 0,012) receberam órtese em menor tempo de espera. Não houve diferença estatística entre tempo de espera pela órtese e dificuldade para desempenhar atividades cotidianas. Conclusão: A correlação entre habilidade manual e tempo de espera reforça a importância da avaliação funcional para priorizar concessão de um dispositivo de Tecnologia Assistiva em um serviço público de reabilitação, direcionando o cuidado às necessidades mais específicas das crianças.</p>
Artigo OriginalParalisia CerebralContençõesTecnologia AssistivaDesempenho Físico FuncionalReabilitaçãoCriançaKyara Gioordane dos Santos CostaFabiana Caetano Martins Silva e DutraSávio da Silva MoraesAlberto Luiz AramakiMaíra Ferreira do AmaralAlessandra Cavalcanti
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2023-12-312023-12-3126026610.11606/issn.2317-0190.v30i4a168658