UM ESTUDO SÔBRE A MELHOR MANEIRA DE INTEGRAR A ENFERMAGEM DE SAÚDE PÚBLICA NOS OUTROS CURSOS DE UMA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA

Autores

  • Maria Silvana Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2358-792X.v12i2p181-205

Resumo

O presente estudo foi planejado com o objetivo de procurar qual a melhor maneira de integrar a enfermagem de Saúde Pública nos outros grupos profissionais numa Escola de Saúde Pública, a fim de desenvolver o espírito de equipe. O motivo da escolha dêsse tema é que a pessoa que escreve encontrará essa situação em realidade, ao voltar à Escola de Saúde Pública de São Paulo - Brasil, onde, pela primeira vez, enfermeiras de Saúde Pública passarão a fazer parte do corpo discente em futuro próximo. Um questionário foi preparado e enviado a tildas as Escolas de Saúde Pública elos Estados Unidos, Pôrto Rico e Canadá. Alguma resposta foi recebida de til das elas. Apenas uma devolveu o questionário em branco, com a explicação ele que a Escola de Enfermagem e não a Escola de Higiene clava os cursos ele Saúde Pública para enfermeiras. Achou-se que a maioria das escolas têm pelo menos quatro cursos exigidos para todos os estudantes, que são: Adminitração Sanitária, Bioestatística, Epidemiologia e Saneamento. Nove cursos mais são indicados por duas ou mais escolas como exigidos para todo o corpo discente da Escola de Saúde Pública. A maioria elas escolas conta com algum outro tipo de agrupamento regular ele todos os estudantes, além elos cursos exigidos para todos, sendo o mais comum a conferência seguida de discussão, variando o número dessas reuniões ele três vêzes por semana a uma vez por mês. Seminários semanais são mencionados por quatro escolas.  Dez dentre as doze escolas usam o método de formar grupos com estudantes ele tôdas as profissões, para estudo de algum problema ele Saúde Pública. Geralmente é usado o método de projeto em que o grupo trabalha em separado c depois apresenta o resultado para tôda a classe. Problemas de Administração Sanitária ou Princípios de Saúde Pública são apresentados por nove escolas como os mais comumente abordados nesses trabalhos. O professor da matéria relacionada e um representante da administração sanitária estão presentes na maioria das vêzes. Cinco escolas apresentam os estudantes como líderes dessas discussões e três indicam um professor. As outras fazem uma espécie de combinação dos dois, isto é, o estudante dirigindo a discussão do problema em questão e o professor assumindo a liderança quando o assunto passa a princípios gerais. Sendo o seminário usado como método de ensino em classes regulares, todos responderam que o estudante recebe nota por êsse tipo de trabalho. Parece não ser mais objeto de discussão o fato da enfermeira ser um dos membros dessa "equipe". Tôdas as escolas, sem exceção, responderam afirmativamente a essa pergunta. Cinco escolas desenvolvem êsse tipo de trabalho durante todo o ano. São as que o usam corno método de ensino para vários cursos. Duas têm as reuniões apenas no primeiro semestre e as que dividem o ano em trimestres ou "quarters" desenvolvem êsse trabalho principalmente na segunda metade do ano. Um comentário foi feito sôbre o fato de a enfermeira tomar parte em trabalhos de grupo em muitos outros cursos além dos exigidos para todos os estudantes de Saúde Pública. Chamou-se a atenção para o fato de que a enfermeira faz parte não sómente do corpo discente mas também do corpo docente na maioria dos cursos de Saúde Pública aplicada. Outro comentário, que mencionamos com prazer para finalizar êste sumário, é o de que a oportunidade para desenvolver o espírito de equipe é considerado como um dos principais elementos do "ativo" de uma Escola de Saúde Pública.

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Publicado

1958-12-01

Edição

Seção

Não Definida

Como Citar

UM ESTUDO SÔBRE A MELHOR MANEIRA DE INTEGRAR A ENFERMAGEM DE SAÚDE PÚBLICA NOS OUTROS CURSOS DE UMA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA. (1958). Arquivos Da Faculdade De Higiene E Saúde Pública Da Universidade De São Paulo, 12(2), 181-205. https://doi.org/10.11606/issn.2358-792X.v12i2p181-205