Maria do Huambo: Uma vida de “indígena”. Colonização, estatuto jurídico e discriminação racial em Angola (1926-1961)

Autores

  • Maria da Conceição Neto Universidade Agostinho Neto. Faculdade de Ciências Sociais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-303X.v0i35p119-127

Palavras-chave:

Angola. Colonialismo. Raça. Pluralismo jurídico. “Indigenato”

Resumo

No século vinte, a dualidade jurídica que discriminava a maioria dos colonizados caracterizou o domínio europeu em África, fosse qual fosse o país colonizador, não obstante certas diferenças conceptuais e práticas. No caso das colónias portuguesas de Angola, Mo- çambique e Guiné, o “Estatuto dos Indígenas” (vigente de 1926 a 1961) foi um dos pilares da doutrina colonial, com implicações profundas ao nível económico, político e social. Através de um personagem fictício, Maria, mas referindo situações amplamente documentadas, o texto mostra o impacto do “Estatuto” na vida quotidiana da população colonizada e de que forma ele constituía uma barreira jurídica à mobilidade social da maioria dessa população, mesmo quando mudanças económicas e culturais a podiam favorecer

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Maria da Conceição Neto, Universidade Agostinho Neto. Faculdade de Ciências Sociais
    Professora na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto (Luanda, Angola)

Downloads

Publicado

2015-02-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Maria do Huambo: Uma vida de “indígena”. Colonização, estatuto jurídico e discriminação racial em Angola (1926-1961). África, [S. l.], n. 35, p. 119–127, 2015. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0i35p119-127. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/126696.. Acesso em: 16 abr. 2024.