Agricultura, comércio e proteção uma síntese impossível? O caso das indicações geográficas

Autores

  • Guido Sali Università degli Studi di Milano (Unimi). Dip. di Scienze Agrarie e Ambientali, Produzione, Territorio, Agroenergie
  • Chiara Mazzocchi Università degli Studi di Milano (Unimi). Dip. di Scienze Agrarie e Ambientali, Produzione, Territorio, Agroenergie

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i15p86-101

Palavras-chave:

OMC, Mercado agrícola, Acordos internacionais, Indicações geográficas, Bens de clube

Resumo

Nas últimas décadas a globalização do mercado agro-alimentar gerou a necessidade de poder diferenciar as produções também conferindo às empresas marcas de qualidade para os seus produtos. Neste sentido o sistema das Indicações Geográficas é um dos instrumentos mais adequados para garantir o reconhecimento da qualidade a nível internacional. O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a funcionalidade das Indicações Geográficas como instrumento de mercado, e sobre as suas potencialidades de valorização dos produtos da cadeia agro-alimentar, expondo o caso do Feta grego e expressando algumas considerações sobre a teoria das IG como bens de mercado.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ARFINI F., Belletti G., Marescotti A, Prodotti tipici e denominazioni geografiche, strumenti di tutela e valorizzazione, Roma: Tellus, 2010.

BLANDFORD D., Disciplines on Domestic Support in the Doha Round, Trade Policy Issues Paper n.1, International Agricultural Trade Research Consortium, 2005.

BLANDFORD D., Berkeley H., Facilitating farm-level adjustment to the Reform of trade and agricultural policies, Trade Policy Issues Paper n.4, International Agricultural Trade Research Consortium, 2005.

COM, Proposta di regolamento del Consiglio che modifica l'allegato del regolamento (CE) n. 1107/96 della Commissione per quanto riguarda la denominazione «Feta» /* COM/2002/0314 def., Gazzetta ufficiale n. 262 E del 29/10/2002 pp. 0284 – 0291. 2002

DALLINGTON M., Multilateral system of notification and registration of geographical indications for wines and spirits, Report of the special session of Council of Trade related Aspects of Intellectual Property Rights, 21 april 2011. Disponível em: http://www.wto.org/english/tratop_e/trips_e/ta_docs_e/5_1_tnip21_e.pdf. Acesso em: 22/04/13

GALBRAITH J.K., Agricultural Policy: Ideology, Theology and Reality Over the Years, National Governors’ Conference, Traverse City, Michigan, 27 July 1987.

JOSLING, T., New Farm Programs in North America and Their Treatment in the WTO: Discussion, American Journal of Agricultural Economics v. 82, p. 775-777, 2000.

MAZZOCCHI C., Sali G., Classification of Geographical Indications: a proposal of codification, Journal of Intellectual Property Rights, v. 17, 218-225, 2012.

MEIER-EWERT W., Geographical Indications in the WTO, news from the Doha round of negotiations. In: WIPO WORLDWIDE SYMPOSIUM ON GEOGRAPHICAL INDICATION, 2011, Lima. Anais eletrônicos… Lima, 2011. Disponível em: http://www.wipo.int/meetings/en/doc_details.jsp?doc_id=171861. Acesso em: 22/04/13

OECD, The Uruguay Round Agreement on Agriculture: An Evaluation of its Implementation in OECD Countries, Paris: OECD, 2001.

OLSON M., The logic of collective action. Cambridge:Harvard University Press, 1965.

PENCARELLI T., Forlani F., Il marketing dei prodotti tipici nella prospettiva

dell’economia delle esperienze. In: CONGRESSO INTERNAZIONALE “LE TENDENZE DEL MARKETING”, 2006, Venezia. Venezia: Università Ca’ Foscari Venezia, p.1-20, 2006. Disponível em: http://www.econ.uniurb.it/materiale/2538_marketing%20prodotti%20tipici.pdf. Acesso em: 22/04/13

RAE A.N., Strutt A., Doha Proposals For Domestic Support: Assessing The Priorities, Working paper, 2003.

THÉVENOD-MOTTET E., GI Legal and Istitutional Issues, SINER-GI project report WP1. 2006. Disponível em: http://www.origin-food.org. Acesso em: 22/04/13

TIEBOUT C., A pure theory of local expenditure, Journal of Political Economy, v. 64, p. 416-24, 1956.

TORRE A. (2002), Les AOC sont-elles des clubs ? Réflexions sur les conditions de l'action collective localisée, entre coopération et règles formelles, Revue d'économie industrielle, Vol. 100, p. 39-62. Disponível em: http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/rei_0154-3229_2002_num_100_1_984. Acesso em: 22/04/13

WORLD TRADE ORGANIZATION, United States – Subsidies on Upland Cotton, WT/DS267/R. September 8. Geneva, 2004.

Downloads

Publicado

2011-12-07

Como Citar

Agricultura, comércio e proteção uma síntese impossível? O caso das indicações geográficas. (2011). Agrária (São Paulo. Online), 15, 86-101. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i15p86-101