Empresa colonial, ontologia e violência

Autores

  • Héctor Mondragón Báez Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i17p6-41

Palavras-chave:

Colonialismo, Megaprojetos, Monoculturas, Território, Ser

Resumo

A história, a economia, a lógica e a filosofia da empresa colonial continuam presentes no capitalismo do século XXI, esmagando as comunidades rurais. O poder de decisão está apenas nas mãos do capital transnacional, que se considera o portador do espírito do desenvolvimento global, diante do qual nada é e nada pode ter vida. Impõe a decisão radical de fazer seus megaprojetos e organiza o território como seu. É preciso substituir este destino manifesto do ser excludente e hegemônico pelo reconhecimento do Outro como diferente e fazer justiça aos até agora esmagados, com um regime que defenda seus direitos e com alternativas econômicas que os incluam.

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Biografia do Autor

  • Héctor Mondragón Báez, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    Héctor Mondragón Báez é Oak Fellowship 2000 do Colby College de Maine, EUA; atualmente professor dos cursos “América Latina: antecedentes históricos e perspectivas” e “Ditaduras e revoluções na América Latina no século XX” na Cogeae da PUC de São Paulo. Foi professor de Teoría Económica Clásica, Economía Latinoamericana y Teoría de la Dependencia da Facultad de Economía, Universidad Cooperativa, seccional Barrancabermeja, Colômbia, e consultor de OIT e PNUD. Autor dos livros: Los Ciclos Económicos en el Capitalismo (2009) e A estratégia do Império (2007); e coautor de Desarrollo y Equidad con Campesinos (1998).

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Publicado

2012-11-27

Edição

Seção

Seminário Terra, Alimento e Liberdade

Como Citar

Empresa colonial, ontologia e violência. (2012). Agrária (São Paulo. Online), 17, 6-41. https://doi.org/10.11606/issn.1808-1150.v0i17p6-41