O que podemos aprender com o pensamento mítico presente nas obras clássicas?

Autores

  • André Luiz Pullig Viana Academia de Letras do Distrito Federal

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v23i1p236-247

Palavras-chave:

Clássico, Mito, Pensamento

Resumo

As obras clássicas oferecem farto material que nos ajuda a entender o pensamento mítico e sua influência até os nossos dias. Diametralmente à razão, esse pensamento oferece ao homem a confiança de que suas ações podem ser preponderantes às respostas do mundo natural, além de fixar modelos para todas as funções e atividades humanas. O mito, portanto, é uma atribuição de sentido ao mundo, apoiado no efeito psicológico e na imaginação humana, capaz de infligir ao homem acomodação em seu habitat, enquanto parte de um grupo social. Por meio da existência dos outros ele se afirma e essa afirmação se dá não somente por meio da sua razão, também, por meio das suas crenças. Este trabalho pretende, dessa forma, apresentar o que podemos aprender com pensamento mítico presente nas obras clássicas.

Palavras-chaves: Clássico. Mito. Pensamento.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • André Luiz Pullig Viana, Academia de Letras do Distrito Federal

    Filósofo, Teólogo e Psicanalista; Pós-graduado em Língua Portuguesa, Psicopedagogia e  Psicanálise Clínica. Presidente da Academia de Letras do Brasil (ALB/DF). Autor dos livros: Poetizar; Cancioneiro; Fazer Literário: desafios e realizações; Tua Voz; Sonhos para liberdade; e Manuel, minha Bandeira é a prosa.

Referências

ARISTÓTELES. Poética. Tradução Eudoro de Souza. 1. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Coleção Os Pensadores).

ARISTÓTELES. Órganon: Categorias, Da Interpretação, Analíticos anteriores, Analíticos posteriores, Tópicos, Refutações sofísticas. Tradução, textos adicionais e notas de Edson Bini. Bauru: EDI-PRO, 2005.

AZEVEDO, Fernando. Formar leitores das teorias às práticas. Lisboa, Lidel, 2007.

BAUDELAIRE, Charles Pierre. As flores do mal. apresentação Marcelo Jacques tradução, introdução e notas Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo, Cultrix, 2012.

CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

CAMUS, Albert. O Mito de Sísifo – Ensaio sobre o absurdo. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.

CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. 4 v. São Paulo: Leya Livros, 2011.

DE LA BOÉTIE, E. Discurso da servidão voluntária. São Paulo: Brasiliense, 1999.

HOMERO. Odisseia. Tradução de Antônio Pinto de Carvalho. São Paulo: Abril, 1978.

HOMERO. Ilíada. Tradução de Manuel Odorico Mendes. São Paulo: Abril, 2009.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.

MORIN, Edgar. Educação e complexidade. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Leitura perspectivas interdisciplinares. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

PLATÃO. República. Tradução Maria Helena da Rocha Pereira. 9. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbbenkian, 2001.

SERTILLANGES, A.D. A vida intelectual – seu espírito, suas condições, seus métodos. São Paulo: É Realizações, 2015.

SILVA, Ezequiel Teodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. 4. ed. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1987.

VIRGÍLIO. Eneida. Tradução de Carlos Alberto Nunes; organização, apresentação e notas de João Angelo Oliva Neto. São Paulo: Editora 34, 2014.

Downloads

Publicado

2021-02-03

Como Citar

O que podemos aprender com o pensamento mítico presente nas obras clássicas?. (2021). Revista Alterjor, 23(1), 236-247. https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v23i1p236-247