O uso de tipografias baseadas em pixações no design: entre dissenso e consenso

Autores

  • João Augusto Porto Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2021.191405

Palavras-chave:

Pixação, Design, Apropriação, Tipografia, Comodificação

Resumo

O objetivo deste artigo é descrever as dinâmicas que envolvem o uso de elementos de grafite e pixo no design comercial, neste caso as tipografias desenvolvidas em alusão às letras usadas em pixações urbanas. Considerando fenômenos de apropriação presente na sociedade neoliberal, vemos um modo de comodificação da cultura de rua, que visa trazer um aspecto inovador para a concepção de peças, enquanto a pixação ainda é criminalizada, e tem  seu espaço como expressão dentro das cidades penalizado. Ao apresentar este tema dentro de seu contexto político em que a estrutura da sociedade reprime a pixação, mas seu uso no design é estimulado por trazer um caráter urbano, de transgressão, de movimento e de juventude à peça ou produto.

PALAVRAS-CHAVE:  pixação; design; apropriação; tipografia; comodificação;

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Biografia do Autor

  • João Augusto Porto, Universidade Federal de Minas Gerais

    Graduando em Publicidade e Propaganda na Universidade Federal de Minas Gerais e integrante do Coragem – Grupo de Pesquisa em Comunicação, Raça e Gênero.

Referências

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DOI https://datjournal.anhembi.br/dat/article/download/18/13/.

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Publicado

2021-12-16

Como Citar

O uso de tipografias baseadas em pixações no design: entre dissenso e consenso. (2021). Anagrama, 15(2), 1-16. https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2021.191405