Verdade e Pesadelo em 'O Estranho Misterioso' de Mark Twain

Autores

  • Nils Goran Skare

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2010.35458

Palavras-chave:

Mark Twain, 'O Estranho Misterioso', Lacan, desconstrução, ritmo

Resumo

Este artigo analisa a novela O Estranho Misterioso de Mark Twain à luz do pensamento de três teóricos: Jacques Lacan, Jacques Derrida e Julia Kristeva. Do primeiro extraimos o nó borromeano e elementos de sua semiótica; do segundo noções de suplemento, clausura e différance; da terceira a analítica das práticas de significação. Com isso elaboramos um conceito próprio de ritmo. Abordando a obra identificamos o personagem Satan como significante-fálico e o sonho como significante-mestre. Elaboramos então o ritmo de cada um, o que nos leva à afirmação lacaniana de que “a verdade é estruturada como ficção”, bem como à análise do texto como pesadelo. Concluimos comentando o contraste no ritmo satânico que impulsiona a narrativa e a espectralidade do ato de ler, além de notas para traduções e estudos posteriores

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Biografia do Autor

  • Nils Goran Skare
    estudou Ciências Sociais e Letras (Português) na Universidade Federal do Paraná.Trabalha como editor e tradutor, tendo vertido para o português obras de E. E. Cummings e de August Strindberg.

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Publicado

2010-04-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Verdade e Pesadelo em ’O Estranho Misterioso’ de Mark Twain. (2010). Anagrama, 3(4), 1-15. https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2010.35458