A Censura contra a Paulistanidade: a atuação do Departamento de Diversões Públicas sobre a peça Este Ovo é um Galo

Autores

  • Eliza Bachega Casadei Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2008.35312

Palavras-chave:

Censura, Teatro, Nacionalismo, Regionalismo, Legitimação Histórica

Resumo

A História constantemente serviu como um instrumento para legitimar situações presentes. Baseado, normalmente, mais em anacronismos do que em mentiras, como salienta Eric Hobsbawn, a apropriação da História para a legitimação de situações presentes é tanto mais perigosa porque passa a ser propagada em livros escolares e produtos culturais. É a partir dessa ótica que iremos analisar, no presente artigo, a intervenção da censura na peça Este Ovo é um Galo, de Lauro César Muniz, que passou pelo Departamento de Diversões Públicas do Estado de São Paulo, em 1959. Ao explorar as tradições simbólicas da Revolução de 1932, a peça se torna alvo da censura, em uma época em que o elogio à nacionalidade estava em voga. A censura posiciona-se, portanto, cortando os elementos que ressaltem a paulistanidade

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Biografia do Autor

  • Eliza Bachega Casadei, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
    Graduanda em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e Bolsista de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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Publicado

2009-03-18

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A Censura contra a Paulistanidade: a atuação do Departamento de Diversões Públicas sobre a peça Este Ovo é um Galo. (2009). Anagrama, 1(3), 1-11. https://doi.org/10.11606/issn.1982-1689.anagrama.2008.35312