Tecido estrangeiro, hábitos locais: indumentária, insígnias Reais e a arte da conversão no início da Era Moderna do Reino do Congo

Autores

  • Cécile Fromont University of Chicago

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n02d01-2

Palavras-chave:

Reino do Congo, Indumentária, Espaço de Correlação

Resumo

Da decisão do rei de abraçar o catolicismo na virada do século XVI até o avanço do colonialismo imperialista do final do século XIX, os homens e mulheres do reino do Congo na África central criativamente misturaram, fundiram e redefiniram formas visuais locais e estrangeiras, pensamento religioso e conceitos políticos numa visão de mundo original, coerente e em constante evolução do cristianismo congo. Práticas de vestimenta e, em especial, insígnias reais demonstram a astuciosa conversão do reino sob o ímpeto de seus monarcas e aristocratas. Através de suas vestimentas e insígnias a elite do reino combinou e remodelou o estrangeiro e o local, o velho e o novo, materiais e emblemas nos arautos de poder, riqueza e, inevitavelmente, história cristã no Congo. Proponho utilizar o conceito de espaço de correlação como elemento-chave para analisar essas elaboradas transformações religiosas, políticas e materiais, em evolução constante, de forma a estabelecer um foco minucioso em objetos culturais tais como indumentária, chapéus, espadas e imagens religiosas.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material/Dossiê

Como Citar

FROMONT, Cécile. Tecido estrangeiro, hábitos locais: indumentária, insígnias Reais e a arte da conversão no início da Era Moderna do Reino do Congo. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 11–53, 2017. DOI: 10.1590/1982-02672017v25n02d01-2. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/139689.. Acesso em: 18 abr. 2024.