A midiatização da (não) preservação: reflexões metodológicas sobre sociedade, periodismo e internet a propósito da demolição do Palácio Monroe

Autores

  • Fernando Atique Universidade Federal de São Paulo; Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672016v24n0306

Resumo

Tem sido uma constante no campo patrimonial a exortação de que as políticas do patrimônio precisam se aproximar dos anseios preservacionistas da população. Este artigo procura discutir essa máxima, analisando as razões para a demanda pró-preservação de não especialistas do Palácio Monroe, obra de arquitetura erigida pelo governo brasileiro em 1904, nos EUA, remontada no Brasil, em 1906, e demolida em 1976. Como forma de entender a percepção da sociedade sobre o patrimônio, procura-se mostrar como o processo de demolição do Monroe mobilizou a sociedade carioca. O objetivo é compreender a produção de memória e da história do Rio por pessoas que não pertencem às agências oficiais do patrimônio e que podem, como resultado, permitir que o circuito social da arquitetura seja incorporado às discussões do campo do patrimônio.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material

Como Citar

ATIQUE, Fernando. A midiatização da (não) preservação: reflexões metodológicas sobre sociedade, periodismo e internet a propósito da demolição do Palácio Monroe. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 24, n. 3, p. 149–175, 2016. DOI: 10.1590/1982-02672016v24n0306. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/126846.. Acesso em: 16 abr. 2024.