Vistas sobre arte africana no Brasil: lampejos na pista da autoria oculta de objetos afro-brasileiros em museus

Autores

  • Marta Heloísa (Lisy) Leuba Salum Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02672017v25n02d07

Palavras-chave:

Coleções etnográficas, Estilística (escultura africana), Estudos africanistas, Museus (Brasil)

Resumo

Examinando objetos relacionados aos antigos candomblés preservados em coleções, Marianno Carneiro da Cunha perfilou uma tradição estética nagô-iorubana criada no Brasil que tem sido considerada como uma das primeiras formulações da arte afro-brasileira, se não uma continuidade da arte africana no Brasil. Expandimos a amostragem enraizada nessa tradição descrita por esse estudioso, chegando a um novo corpus que apresentamos neste artigo, tentando estabelecer as potencialidades da análise estilística que ele empregou, e introduziu no Brasil, como procedimento metodológico no estudo da cultura material de origem africana. Os dados obtidos revelam que, muito além do que originalmente representam, esses objetos podem se constituir apenas em um repertório visual emblemático de abordagens híbridas da produção acadêmica sobre as culturas africanas tanto quanto sobre o negro no Brasil, caso eles não venham a ser retomados através das suas expressões de materialidade próprias e individuais.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Estudos de Cultura Material/Dossiê

Como Citar

SALUM, Marta Heloísa (Lisy) Leuba. Vistas sobre arte africana no Brasil: lampejos na pista da autoria oculta de objetos afro-brasileiros em museus. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 163–201, 2017. DOI: 10.1590/1982-02672017v25n02d07. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/139694.. Acesso em: 25 abr. 2024.