Entrevendo olhares espectrais: as fotografias de vítimas das ditaduras em obras de arte contemporâneas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.137293

Palavras-chave:

fotografia, arte, memória, ditadura

Resumo

Este artigo analisa os catálogos de três exposições apresentadas no Memorial da Resistência de São Paulo que têm como principal material expressivo fotografias de mortos e desaparecidos políticos, vítimas das ditaduras civil- militares da Argentina, do Brasil e do Chile. “Buena memoria”, de Marcelo Brodsky, “Ausenc’as”, de Gustavo Germano, e “119”, de Cristian Kirby, são examinados pelo modo como mobilizam esses retratos, destacados em suas estratégias próprias. Guardadas as singularidades de cada trabalho, a análise aponta neles uma potência comum: a capacidade de agenciar os olhares encarnados nas imagens, que então podem mirar de volta os espectadores para deles exigir recordação, responsabilização e redenção. 

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Biografia do Autor

  • Ana Carolina Lima Santos, Universidade Federal de Ouro Preto

    Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto. Doutora em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. 

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Publicado

2018-12-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Entrevendo olhares espectrais: as fotografias de vítimas das ditaduras em obras de arte contemporâneas. (2018). ARS (São Paulo), 16(34), 233-259. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.137293