Pigment pur e o Corpo da côr: prática pós-pictórica e transmodernidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.138499Palavras-chave:
Hélio Oiticica, modernismo, monocromo, readymadeResumo
Este artigo analisa uma incidência quase contemporânea da prática pós-pintura – o uso de pigmento bruto –, utilizada pelo artista neo-avant-garde francês Yves Klen e pelo artista brasileiro Hélio Oiticica. O uso de pigmento bruto por ambos artistas foi condicionado por uma relação autoconsciente com a história da arte modernista e do monocromo, como limite e origem da pintura. Apesar da confluência de tais orientações, os Pigments purs (pigmentos puros) de Klein e o Corpo da côr de Oiticica resultaram em orientações radicalmente divergentes, direcionadas à commodity produzida industrialmente e, portanto, ao readymade. Ao explorar as inconsistências características da commodity no Brasil desenvolvimentista, Oiticica orquestrou uma transferência do fazer do artista para o espectador, dando início a uma nova dimensão participativa no âmbito das cores modernistas.
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