Pigment pur e o Corpo da côr: prática pós-pictórica e transmodernidade

Autores

  • Irene Small Princeton University

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.138499

Palavras-chave:

Hélio Oiticica, modernismo, monocromo, readymade

Resumo

Este artigo analisa uma incidência quase contemporânea da prática pós-pintura – o uso de pigmento bruto –, utilizada pelo artista neo-avant-garde francês Yves Klen e pelo artista brasileiro Hélio Oiticica. O uso de pigmento bruto por ambos artistas foi condicionado por uma relação autoconsciente com a história da arte modernista e do monocromo, como limite e origem da pintura. Apesar da confluência de tais orientações, os Pigments purs (pigmentos puros) de Klein e o Corpo da côr de Oiticica resultaram em orientações radicalmente divergentes, direcionadas à commodity produzida industrialmente e, portanto, ao readymade. Ao explorar as inconsistências características da commodity no Brasil desenvolvimentista, Oiticica orquestrou uma transferência do fazer do artista para o espectador, dando início a uma nova dimensão participativa no âmbito das cores modernistas.

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Biografia do Autor

  • Irene Small, Princeton University
    Irene V. Small é professora assistente no Departamento de Arte e Arqueologia e Preceptora Presidencial de Harold Willis Dodds na Princeton University, onde ela ensina arte e crítica moderna e contemporânea dentro de um contexto global. Ela é afiliada aos Programas de Estudos Latino-Americanos, Mídia e Modernidade e ao Departamento de Espanhol e Português. Ela é a autora da obra Hélio Oiticica: folding the frame [University of Chicago Press, 2016].

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Publicado

2017-10-27

Edição

Seção

Traduções

Como Citar

Pigment pur e o Corpo da côr: prática pós-pictórica e transmodernidade. (2017). ARS (São Paulo), 15(30), 255-276. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2017.138499