A estética wabi-sabi: complexidade e ambiguidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.142233Palavras-chave:
estética japonesa, wabi, sabi, wabi-sabi, yūgenResumo
Este artigo apresenta um estudo sobre a estética wabi-sabi, desenvolvida por meio do zen-budismo e dos tratados artísticos chineses e aprimorada gradualmente com os aspectos genuínos nipônicos, como yūgen e yojō, presentes na literatura poética e no teatro nō. Tendo sido consolidada na arte da cerimônia do chá por intermédio do mestre Sen no Rikyū, wabi-sabi foi escolhida, graças a uma estratégia governamental, para ser a estética representativa da cultura japonesa, tornando-se, em meados do século passado, um dos “conceitos” artísticos japoneses mais conhecidos no Ocidente. Dada essa intrincada trajetória de aglutinações e deslocamentos culturais, pretende-se verificar algumas diferenças básicas entre as bibliografias sobre o tema na língua japonesa e em algumas línguas ocidentais.
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