Magnolia: a construção imagética de uma muxe por Graciela Iturbide

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DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.168680

Palavras-chave:

Fotografia documental contemporânea, Graciela Iturbide, Muxes, Identidade

Resumo

Este artigo pretende analisar a construção imagética das fotografias Magnolia I e Magnolia II, capturadas no ano de 1986 na cidade de Juchitán de Zaragoza, no Istmo de Tehuantepec, Sul do México, e presentes no livro fotodocumental Juchitán de Las Mujeres, de Graciela Iturbide. Partiremos de uma contextualização das características presentes no trabalho da fotógrafa, bem como das singularidades presentes na formação identitária das muxes, buscando entender se os retratos de Magnolia constituem uma visão essencialista, entendendo que os sistemas conotativos fazem parte da interpretação da linguagem fotográfica.

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Biografia do Autor

  • Luiza Possamai Kons, Universidade Estadual do Paraná. Faculdade de Artes

    Luiza Possamai Kons é mestranda no Programa de Pós-Graduação (Mestrado Profissional) em Artes da Faculdade de Artes do Paraná (FAP), que integra a Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR).

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Publicado

2021-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Magnolia: a construção imagética de uma muxe por Graciela Iturbide. (2021). ARS (São Paulo), 19(43), 273-314. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.168680