Regimes escópicos da modernidade
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2020.169121Resumo
Neste texto, Martin Jay debruça-se sobre a perspectiva cartesiana, explorando principalmente as consequências de sua invenção para o regime visual da modernidade. Ele defende que a perspectiva cartesiana, dada sua grande adesão durante o Renascimento, foi tomada desde então como equivalente do modelo escópico moderno. Diante disso, Jay reavalia a suposta unidade desse arranjo visual, enunciando os momentos de inquietação a ele inscritos: a arte de descrever dos Países Baixos no século XVII e a visualidade barroca. Trazendo o debate para o presente, Jay interroga não apenas os resultados como também os limites da crítica à perspectiva cartesiana enquanto modelo dominante e propõe uma abordagem eminentemente pluralista como resposta à hierarquização dos modelos visuais que conduziu ao panorama analisado.
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