Cânone(s), globalização e historiografia da arte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.186741

Palavras-chave:

Cânone, História da arte global, Historiografia da arte no Brasil

Resumo

O texto volta-se para a noção de cânone, de modo a problematizar a narrativa historiográfica da arte e os impasses teórico-metodológicos frente à existência e à consolidação de outras histórias à margem ou incorporadas a essa narrativa. Ao aproximar-se da discussão em âmbito internacional, tendo o Ocidente como articulador de tal questionamento, seu objetivo é confrontar esses pontos com o estudo da historiografia da arte no Brasil. Em um primeiro momento, o termo “cânone” é submetido a uma revisão, para, em seguida, relacioná-lo à “história da arte global” e, por fim, levantar-se alguns pontos a serem considerados numa perspectiva Brasil.

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Biografia do Autor

  • Ivair Reinaldim, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola de Belas Artes

    Ivair Reinaldim é Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAV-UFRJ). Docente do Departamento de História e Teoria da Arte e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – EBA-UFRJ. Desenvolve pesquisas na área de historiografia, teoria e crítica da arte, estudos curatoriais e história das exposições.

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Publicado

2021-11-29

Como Citar

Cânone(s), globalização e historiografia da arte. (2021). ARS (São Paulo), 19(42), 221-260. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.186741