A estética do ruído

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2023.215454

Palavras-chave:

Ruído, Estética, Rock, Música eletrônica

Resumo

No ensaio “A estética do ruído”, Torben Sangild busca definir o ruído e traçar um breve esboço de sua história na sociedade. Ele o classifica em três categorias: o ruído acústico, o ruído comunicativo e o ruído subjetivo. Sangild então passa a explorar o ruído no rock e na música eletrônica, investigando como o uso da guitarra, de samples e de glitches em bandas como Sonic Youth, My Bloody Valentine, Merzbow e Curd Duca ajudaram a estabelecer o poder estético que o ruído pode transmitir. Sangild trata o ruído como um fenômeno estético, um sentimento explosivo que pode ter um potencial crítico numa sociedade imersa em racionalidade e individualidade.

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Biografia do Autor

  • Torben Sangild, Sem Registro de Afiliação

    Torben Sangild é escritor freelancer e apresentador de rádio baseado em Copenhague, Dinamarca, que anteriormente atuava como acadêmico. Publicou um livro em dinamarquês sobre o ruído, bem como uma teoria estética chamada “Objective Sensibility”. Escreveu diversos artigos sobre arte, música, filosofia, ciência e psicologia e, atualmente, trabalha em um livro sobre emoções.

  • Juliana Frontin, Universidade de São Paulo

    Juliana Frontin explora o som em suas diversas dimensões e extensões no tempo/espaço. Seus trabalhos tratam da contenção do som e, ao mesmo tempo, dos seus transbordamentos, do volume no espaço e sua materialidade e possibilidades escultóricas e visuais. É artista e mestranda em poéticas visuais no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes da USP.

Referências

KRISTEVA, Julia. Powers of Horror: An Essay on Abjection. Nova Iorque: Columbia University Press, 1982.

NIETZSCHE, Friedrich. Die Geburt der Tragödie. Berlim: Hofenberg, 2016.

SANGILD, Torben. Støjrock og støjens æstetik. [Não publicado]. 1996.

SANGILD, Torben. Støjens æstetik. Copenhagen: Multivers Aps forlag, 2003.

SERRES, Michel. Genèse. Paris: Grasset, 1982.

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Publicado

2023-12-08

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Seção

Traduções