A política do ensaio político de catálogo

Autores

  • Julian Stallabrass Universidade de Londres; Institute of Art

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-53202010000200006

Palavras-chave:

Julian Stallabrass, Nomeda & Gediminas Urbonas, Bienal de Veneza, arte contemporânea, política

Resumo

Este texto foi originalmente publicado no livro Villa Lituania, que aborda o trabalho homônimo, apresentado pela dupla de artistas lituanos Nomeda & Gediminas Urbonas na 52ª Bienal de Veneza, em 2007. O título designa o edifício que até 1940 sediou, em Roma, a primeira embaixada da república independente da Lituania, mantido sob jurisdição das autoridades russas mesmo após a queda do bloco soviético, em 1989, e considerado, pela ex-república soviética, território nacional ocupado. O trabalho implicou na construção de um pombal na Villa Lituania e numa série de ações de conotação política e social em Veneza, Roma e Vilna, cidade onde a dupla reside. Os artistas são conhecidos internacionalmente pela dimensão política e social que pretendem infundir a suas ações. Não obstante a forte carga ideológica que envolveu a intervenção de Nomeda & Gediminas Urbonas na Bienal de Veneza, neste ensaio o autor, tributário da tradição marxista, demonstra notável ceticismo em relação à potência crítica do discurso marxista evocado em parte significativa da arte contemporânea.

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

Como Citar

A política do ensaio político de catálogo . (2010). ARS (São Paulo), 8(16), 75-82. https://doi.org/10.1590/S1678-53202010000200006