A dualidade presença/ausência nas imagens impressas de Edvard Munch e Andy Warhol: aproximações possíveis

Autores

  • Norma Mobilon

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-53202011000200006

Palavras-chave:

imagem impressa, repetição, variação, Munch, Warhol

Resumo

Ao observar a iconografia na obra impressa desses dois artistas de contextos diversos, é possível estabelecer uma aproximação. Ambos praticaram repetições e variações temáticas/cromáticas. Uma exposição ocorrida no Louisiana Museum of Modern Art (Dinamarca) colocou lado a lado os dois artistas. O curador da exposição, Poul Erik Tøjner, afirma que ambos compartilham uma consciência retórica sobre os meios e fins da arte. A retórica de Munch, ancorada no Simbolismo, vai além da reiteração de um pensamento sobre o fantasma da ausência, muitas vezes materializado em mancha, sombra e duplo. Warhol, ao emergir nos anos 1960 em Nova York, escolheu a serigrafia - um meio utilizado na publicidade - para "pintar" os seus ícones - estrelas de Hollywood, quase todas de destino trágico. As suas imagens - Marilyns, cadeiras elétricas, latas de sopa Campbell, etc. - tematizam não a presença desses seres e objetos, e sim sua ausência.

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Publicado

2011-01-01

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

Como Citar

A dualidade presença/ausência nas imagens impressas de Edvard Munch e Andy Warhol: aproximações possíveis . (2011). ARS (São Paulo), 9(18), 84-93. https://doi.org/10.1590/S1678-53202011000200006