Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet

Autores

  • Guilherme Simões Gomes Júnior Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2014.82834

Palavras-chave:

Paisagem, Graça, Sentimento do belo, Neoclassicismo, Romantismo

Resumo

O artigo trata das fronteiras incertas entre neoclássicos e românticos ao abordar paisagem, graça e sentimento do belo. Não pretende negar as rubricas, que até hoje fazem sentido, mas mostra o quanto muita coisa estava embaralhada. Se no plano da reflexão e da prática da arte da paisagem a separação é nítida, no que diz respeito à graça e ao sentimento do belo, o historiador alemão Winckelmann, figura fundamental do cânone neoclássico, surpreende ao abrir a possibilidade de ruptura com a normatividade acadêmica, de caráter francamente objetivo, ao subordinar o belo a uma operação de caráter subjetivo, ao alcance de poucos, o que, em parte, justifica sua calorosa acolhida entre expoentes do romantismo, como Chateaubriand e Girodet.

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Biografia do Autor

  • Guilherme Simões Gomes Júnior, Universidade de São Paulo

    Doutor em História Social (1996) e livre-docente em
    Sociologia da Cultura (2003) pela Universidade de São Paulo. É professor do Departamento de Antropologia e do Programa de Estudos Pós-Graduados (PEPG) em Ciências Sociais da PUC-SP. 

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Publicado

2014-06-30

Edição

Seção

Arte, tecnologia e novas mídias

Como Citar

Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet. (2014). ARS (São Paulo), 12(23), 79-101. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2014.82834