Mário Pedrosa

as ideias

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.150520

Palavras-chave:

crítica de arte no Brasil, arte autônoma no Brasil, arte abstrata no Brasil, concretismo, neoconcretismo

Resumo

Este estudo traça o percurso de Mário Pedrosa com os conceitos, desde seu começo de autêntica perplexidade até a posição crítica que iria caracterizá-lo, pela teleologia imanente da arte moderna a confluir na arte abstrata construtiva. A esta atribuía, pela “forma primeira fisionômica”, a missão de dissolver o antagonismo das várias formas do saber humano, num retorno às formas originárias de sociabilidade. Este foi seu milenarismo que conheceu abalos já na década de 1950 com o surgimento do informalismo e do expressionismo abstrato. Pedrosa encontrou, então, produções a que deu apoio por julgar que operavam no espaço real da vida: a arquitetura brasileira e o neoconcretismo de Oiticica e Clark. Em seus últimos escritos, já nos anos de 1970, Pedrosa ainda sustentava aquele milenarismo apoiado nos seus primeiros autores prediletos. 

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Biografia do Autor

  • Marcos Faccioli Gabriel, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Ciência e Tecnologia

    Graduado pela FAU USP, mestrado na EESC USP em 2003, Doutorado pela FAU USP em 2017, com tese “Mário Pedrosa e a arquitetura brasileira: autonomia e síntese das artes”. Leciona no curso de arquitetura e urbanismo da FCT UNESP. 

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Publicado

2018-12-31

Edição

Seção

Artigos