Umberto Baldini, Ornella Casazza e Alessandro Conti: a obra de arte e sua existência no tempo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.178353

Palavras-chave:

História da Arte, Restauração, Retoque pictórico

Resumo

O presente artigo pretende apresentar a teoria de conservação-restauração de Umberto Baldini e Ornella Casazza através de seus questionamentos no que tange à existência das obras de arte no tempo, sua realidade secular-histórica e como não as suprimir no processo de restauração, mantendo visível ao público o seu aspecto arqueológico. Ao mesmo tempo, o artigo visa introduzir o trabalho intelectual do historiador de arte Alessandro Conti, cuja contribuição é a proposição de uma nova História da arte, baseada na sobrevida das obras de arte (sua conservação, destruição ou alterações físicas), doravante propondo um diálogo interdisciplinar entre as áreas para melhor compreender as potencialidades do reconhecimento da esfera arqueológica, contextualizando a discussão também no cenário nacional.

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Biografia do Autor

  • João Guilherme Parisi, Universidade Estadual Paulista. Instituto de Artes

    João Guilherme Parisi é jovem pesquisador, artista e restaurador. Discente do Bacharelado em Artes Visuais no Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (IA-UNESP), segue a linha de pesquisa Abordagens Teóricas, Históricas e Culturais da Arte, analisando a corrente italiana da Ciência da Conservação-Restauro, com enfoque nas figuras de Umberto Baldini e Marco Ciatti, e sua dinâmica com conceitos-chave da História da Arte. Foi introduzido no campo do Restauro por meio do Museu de Arte Sacra de São Paulo, especializando-se em pintura de cavalete. Atualmente, realiza estágio de pesquisa no Núcleo de Monumento e Obras Artísticas do Departamento do Patrimônio Histórico (NMOA/DPH/SMC), em São Paulo.

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Publicado

2021-12-30

Edição

Seção

Diálogos com a Graduação

Como Citar

Umberto Baldini, Ornella Casazza e Alessandro Conti: a obra de arte e sua existência no tempo. (2021). ARS (São Paulo), 19(43), 395-430. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2021.178353