Juxtaposition, repetition, dance

Autores

  • Sônia Salzstein Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.143438

Palavras-chave:

Richard Serra, arte contemporânea, escultura, instalação

Resumo

O ensaio aborda os trabalhos que Richard Serra apresentou em exposição realizada no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro, em 2014, e discute o trânsito notável entre desenho e escultura presente em sua obra, do qual frequentemente resultaram desenhos marcados por qualidades escultóricas, tais como solidez, massa, peso, leveza, fluidez e, inversamente, em esculturas e instalações ligadas de modo decisivo a questões estruturais e arquitetônicas. O texto aponta, igualmente, o procedimento cezanniano que marca diversos desenhos de Serra, nos quais superfícies bidimensionais usualmente basculam em ângulos agudos, favorecendo o trânsito contínuo entre horizontais e verticais, entre a bidimensionalidade das superfícies e os espaços em profundidade. Desse enraizamento no desenho, conforme se argumenta, deriva o papel crucial que os gestos e a ação sobre os materiais desempenham nesse trabalho, conferindo a ele uma plasticidade corporal.

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Biografia do Autor

  • Sônia Salzstein, Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo

    Teaches History of Modern Art and Theory of Art at the Department of Visual Arts/School of Communications and Arts/University of São Paulo.

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Publicado

2018-04-13

Edição

Seção

Artigos

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