Pathé-Baby: a literatura como se fosse cinema
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.149351Palavras-chave:
literatura e cinema, António de Alcântara Machado, Pathé-BabyResumo
Este trabalho busca investigar a intrínseca relação entre literatura e cinema em Pathé-Baby, publicado por António de Alcântara Machado em 1926. Para tanto, foi utilizado um aporte teórico formado, fundamentalmente, por nomes como Rajewsky e Prümm para recrutar a teoria da intermidialidade; Lotman, Bilharino e Hutcheon para aprofundar as questões que envolvem os processos operacionais e estéticos do cinema; e Friedman e Jahn com o intuito de analisar o comportamento do narrador na obra analisada. A partir dos resultados obtidos, fica evidente, além do poder de emulação de Pathé-Baby – que se apropria de elementos próprios do cinema, funcionando como um filme mudo –, a expressividade visual que o livro apresenta, aproximando as artes em um diálogo fecundo entre imagem e texto.
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