Arte: estabilidade e ruptura, do modernismo ao zeitgeist da contemporaneidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.152554

Palavras-chave:

crise, modernismo, pós-modernismo, arte contemporânea, evolon, capitalismo, complexidade, ancestralidade

Resumo

Na arte contemporânea, percepções conflitantes da realidade promovem uma reviravolta no papel da razão na construção do real e da verdade. Nesse contexto, é possível considerar outros balizamentos para o estético e o político, desconstruindo a falsa noção de universalidade fundada em binaridades como: racionalidade e irracionalidade, civilizado e primitivo. O pensamento de autores como Isabelle Stenger, David Harvey, António Damásio, Ellen Dissanayake são considerados neste estudo na fundamentação de uma reflexão sobre a arte contemporânea e a crítica sobre o papel da ciência, tendo em perspectiva o contexto da trajetória histórica do imperialismo e da dominação dos países em desenvolvimento pelas grandes corporações. Assumem evidência, nesse cenário, o capitalismo em crise e o modelo evolutivo do evolon, como ferramenta para análise. 

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Biografia do Autor

  • Fernando Fogliano, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Fernando Fogliano é pós-doutorando do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O foco da pesquisa é a arte contemporânea, com foco nas artes tecnológicas.

  • Daniel Malva, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Daniel Malva é mestrando em Artes no Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Integrante do Grupo Internacional e Interinstitucional de Pesquisa (GIIP) e grupo ciência/Arte/tecnologia (CAT) (certificados pelo Instituto de Artes da Unesp e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq). Foi técnico de laboratório no projeto genoma entre 1998 e 2001 no Departamento de Biotecnologia da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp). Sua pesquisa busca novas abordagens para seus processos criativos e fotográficos – construindo lentes, criando novos reveladores de filmes, alterando e criando softwares para câmeras digitais. 

  • Melina Furquim, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

    Melina Furquim é mestranda em Processos e Procedimentos Artísticos na Universidade Estadual Paulista (Unesp) desde fevereiro de 2017. Possui Graduação em Educação Artística com habilitação em Artes Visuais pela Faculdade Santa Cecília (2007) e formação em Artes Plásticas pela Escola Panamericana de Arte e Design (EPA). Atualmente trabalha como professora em cursos livres e ateliês, artista e ilustradora. Desenvolve pesquisas em Artes Visuais nas linguagens: desenho, fotografia, pintura, livro, videoarte, desde 2012. Disponibiliza parte de sua pesquisa em uma plataforma blogspot, (http://melina-furquim. blogspot.com.br), definida como caderno de artista virtual. 

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Publicado

2019-05-12

Como Citar

Arte: estabilidade e ruptura, do modernismo ao zeitgeist da contemporaneidade. (2019). ARS (São Paulo), 17(35), 59-77. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.152554