Aspectos da escrita cênica de "Roda Viva"

Autores

  • Nina Nussenzweig Hotimsky Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v8i2p122-141

Palavras-chave:

Dramaturgia, Encenação, Teatro brasileiro, Teatro musical

Resumo

A peça Roda Viva, escrita por Chico Buarque de Hollanda e encenada por Zé Celso Martinez Corrêa, estreou no Rio de Janeiro em 1968. A tendência hegemônica da crítica especializada foi contrapor texto e cena, como se a dramaturgia e sua primeira montagem fossem em tudo contrastantes. Este artigo busca explorar uma hipótese diferente: a de que o espetáculo seria resultado de uma coautoria entre o dramaturgo e o encenador. A encenação teria intensificado traços presentes na dramaturgia. Para lidar com essa hipótese, serão analisados alguns aspectos do espetáculo: a hibridez de gênero; a ritualização; a coralização; a erotização; e a referência explícita à fama do próprio dramaturgo (que pode ser associada a tendências da Tropicália).

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Biografia do Autor

  • Nina Nussenzweig Hotimsky, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Mestranda na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Linha de pesquisa: Texto e Cena. Bolsista de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Processo nº 2017/19467-7. Atriz e acordeonista.

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Publicado

2019-05-06

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