As Máquinas do Mundo de Laura Vinci e a tradução no processo de criação

Autores

  • Guilherme Meletti Yazbek Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v10i2p98-116

Palavras-chave:

Drummond, Instalação, Mundana companhia, Performance, Work in progress

Resumo

O presente artigo parte da afirmação de Michael Fried em "Arte e objetidade" (1967) de que o teatro é o que se encontra entre as artes. Virando a hipótese do crítico – aventada em chave negativa – do avesso, apontamos tal característica fluida e híbrida do teatro como o caminho percorrido por muitos artistas contemporâneos em significativas obras. Partindo dessa premissa, o artigo tem como objetivo reconstituir – a partir de entrevistas, principalmente – um longo processo de criação centrado na figura da brasileira Laura Vinci, artista visual envolvida também em processos teatrais. Partimos, então, da obra Máquina do Mundo (no singular), obra no campo das artes visuais, chegando às artes da cena com Máquinas do Mundo (no plural), criação da artista junto a mundana companhia. Para tal reconstrução apoiamo-nos, principalmente, nos conceitos de tradução, de Josette Féral, e work in progress, de Renato Cohen.

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Biografia do Autor

  • Guilherme Meletti Yazbek, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas

    Mestrando em Artes Cênicas no PPGAC/USP. É diretor, ator e professor do Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi — improvisação em Viewpoints — e da Escola Móbile. Este artigo é parte da pesquisa em andamento na linha Texto e Cena, sob a orientação do Prof. Dr. Luiz Fernando Ramos.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

As Máquinas do Mundo de Laura Vinci e a tradução no processo de criação. (2020). Revista Aspas, 10(2), 98-116. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v10i2p98-116