Um olhar feminino sobre a performance Excesso, Pedras e Dores
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v10i1p38-56Palavras-chave:
Performance Arte, Gênero, Intervenção Urbana, AutoetnografiaResumo
Reflexões sobre o corpo e os espaços urbanos vem sendo foco de estudos a décadas precipitadas, também, pela intensa explosão demográfica detonada em meados do século XX. A arte, como campo de conhecimento, se debruça sobre estas questões refletindo, ainda, sobre a cadência das afetividades que podem arejar as relações humanas nesses contextos. O presente artigo busca edificar uma reflexão acerca da Performance intitulada Excesso, Pedras e Dores. O percurso investigativo foi concebido a partir de um olhar feminino das autoras em relação à experiência vivida que afetou a performer durante a ação realizada em um espaço alternativo. O procedimento de composição em arte foi sustentado pela abordagem metodológica autoetnográfica. A intervenção performativa no evento precipitou um espaço-tempo expandido ao viabilizar compartilhamentos de experiências singulares entre os participantes próprias das imbricadas ocupações empreendidas pela arte contemporânea.
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