Um olhar feminino sobre a performance Excesso, Pedras e Dores

Autores

  • Marcella Nunes Rodrigues Universidade Federal de Santa Maria
  • Gisela Reis Biancalana Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v10i1p38-56

Palavras-chave:

Performance Arte, Gênero, Intervenção Urbana, Autoetnografia

Resumo

Reflexões sobre o corpo e os espaços urbanos vem sendo foco de estudos a décadas precipitadas, também, pela intensa explosão demográfica detonada em meados do século XX. A arte, como campo de conhecimento, se debruça sobre estas questões refletindo, ainda, sobre a cadência das afetividades que podem arejar as relações humanas nesses contextos. O presente artigo busca edificar uma reflexão acerca da Performance intitulada Excesso, Pedras e Dores. O percurso investigativo foi concebido a partir de um olhar feminino das autoras em relação à experiência vivida que afetou a performer durante a ação realizada em um espaço alternativo. O procedimento de composição em arte foi sustentado pela abordagem metodológica autoetnográfica. A intervenção performativa no evento precipitou um espaço-tempo expandido ao viabilizar compartilhamentos de experiências singulares entre os participantes próprias das imbricadas ocupações empreendidas pela arte contemporânea.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BARJA, Wagner. INTERVENÇÃO/TERINVENÇÃO - A arte de inventar e intervir diretamente sobre o urbano, suas categorias e o impacto no cotidiano. Revista Rizoma.Net, 2002. Disponível em: https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox?projector=1. Acesso em: 06 jun. 2019.

BASMAUN, Ricardo. “E agora?”. Colaboração. s/v, p. 84 – 93, 1995.

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

FORTIN, Sylvie. Contribuições possíveis da Etnografia e da auto-etnografia para a pesquisa na prática artística. Revista Cena, n. 7, 2009.

GOLDBERG. RoseLee. A arte da performance: do futurismo ao presente. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

NEGT, Oskar. Cidade e Cultura: esfera pública e transformação urbana. (org. Vera Pallamin) São Paulo: Estação Liberdade, 2002.

SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós Humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, vol. 16, n 2, Porto Alegre, 1990.

TAYLOR, Diana. Introducción Performance, teoria y práctica. In: TAYLOR, Diana; FUENTES, Marcela (Edits.). Estudiosavanzados de performance. México: Fondo de Cultura Económica, 2011.

VERSIANI, Daniela Beccaccia. Autoetnografia: uma alternativa conceitual. Porto Alegre: Letras, 2002.

Downloads

Publicado

2020-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Um olhar feminino sobre a performance Excesso, Pedras e Dores. (2020). Revista Aspas, 10(1), 38-56. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v10i1p38-56