Historiografia política da textualidade teatral da figura travesti

processos de arquivo sobre extrativismos ficcionais de corpos perigosos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v9i1p112-128

Palavras-chave:

Arquivo teatral, Transgeneridades, Recepção teatral

Resumo

Como se documentou a teatralidade travesti ao longo da história? Como o texto se interpôs à encenação ao longo da história teatral no sentido de articular a categoria travesti? O desenvolvimento de produções cênicas contemporâneas cujo bojo investigativo destaca os desafios de reconhecimento das transgeneridades no social nos remete à reflexão sobre quais as variações psicossociais da participação textual da categoria travesti na historiografia do teatro. Este artigo traz o levantamento e análise da produção textual sobre as transgeneridades no teatro em três períodos históricos: a) Baixa Idade Média (séculos XI a XV) e Renascença Italiana (séculos XIII a XV); b) Teatro Elisabetano (século XVI); e c) Comédie Française (séculos XVII e XVIII). Para verificar os modos como as produções teatrais que contém a figura travesti fizeram frente ao momento social próprio de cada época, refletimos sobre o efeito estético e as mudanças nos modos de recepção teatral da figura travesti.

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Biografia do Autor

  • Dodi Tavares Borges Leal, Universidade de São Paulo

    Professora Adjunta do curso Artes do corpo em cena do Centro de Formação em Artes, da Universidade Federal do Sul da Bahia (CFA-UFSB). Doutora em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP).

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Publicado

2019-08-29

Como Citar

Historiografia política da textualidade teatral da figura travesti: processos de arquivo sobre extrativismos ficcionais de corpos perigosos. (2019). Revista Aspas, 9(1), 112-128. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v9i1p112-128