Rastros metodológicos para poéticas híbridas: da crítica genética, entre provocações (auto)etnográficas, à cartografia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v7i2p126-137Palavras-chave:
Autoetnografia, Etnografia, Método cartográfico, Pesquisa em artes cênicas.Resumo
Este estudo apresenta uma rede de rastros das abordagens metodológicas utilizadas pelo autor em suas pesquisas de mestrado e doutorado e na sua atual investigação. Estas têm em comum o fato de partirem de processos criativos no teatro contemporâneo. Articulam-se, aqui, princípios da Crítica Genética, das abordagens etnográfica e autoetnográfica e do método cartográfico. A partir da sistematização dessa trama, busca-se compartilhar possíveis caminhos, seus rastros e as articulações destes na atual pesquisa do autor, no sentido de mapear poéticas híbridas.
Downloads
Referências
ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. 12. ed. Campinas: Papirus, 2005.
CANDEIAS, M. L. A cartografia como possibilidade para uma aproximação entre produção artística, crítica e academia. Revista Moringa, João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 65-79, 2016.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 2000.
FORTIN, S. Contribuições da etnografia e auto-etnografia para a pesquisa na prática artística. Tradução Helena Mello. Cena, Porto Alegre, n. 7, p. 77-88, 2009.
LÍRIO, V. S. Da névoa ao límpido: pistas sobre o processo de pesquisa em Artes Cênicas. In: CONGRESSO DA ABRACE, 6., 2010, São Paulo. Anais… São Paulo: Abrace, 2010. Disponível em: https://goo.gl/QAVokd. Acesso em: 5 set. 2017.
______. Poéticas Híbridas: Bando de Teatro Olodum + Butô de Tadashi Endo nos entre-lugares da criação cênica. 2014. 270 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014.
MACEDO DE SÁ, S. M. Povos indígenas em afirmação, caminhos etnográficos aprendentes e a compreensão cultural de fenômeno aprender. In.: MACEDO, R. S. A etnopesquisa implicada: pertencimento, criação de saberes e afirmação. Brasília, DF: Liber Livro, 2012. p. 75-86.
MACHADO, M. M. O “Diário de Bordo” como ferramenta fenomenológica para o pesquisador em Artes Cênicas. Sala Preta, São Paulo, v. 2, p. 260-263, 2002.
______. Mapeie-se! E busque de modos criativos de ser e estar no mundo para relacionar-se com a artisticidade das crianças. Teatro: Criação e Construção de Conhecimento, [S.l.], v. 4, n. 5, p. 14-22, 2016. Disponível em: https://goo.gl/Q81LdS. Acesso em: 6 fev. 2017.
MATERNO, A. O olho e a névoa: considerações sobre a teoria do teatro. Sala Preta, São Paulo, n. 3, p. 31-41, 2003.
PASSOS, E.; BARROS, R. B. Pista 1: A Cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (orgs.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-investigação e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015. p. 17-31.
REED-DANAHAY, D. Auto/ethnography: rewriting the self and the social. Oxford: Berg, 1997.
SALLES, C. A. Crítica genética: fundamentos dos estudos genéticos sobre o processo de criação artística. 3. ed. rev. São Paulo: Educ, 2008.
______. Gesto inacabado: processo de criação artística. 4. ed. São Paulo: Annablume, 2009.
VERSIANI, D. B. Autoetnografias: conceitos alternativos em construção. Rio de Janeiro: 7letras, 2005.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Revista Aspas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor se compromete a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista aSPAs mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela Revista aSPAs em seu volume (inserir o volume), número (inserir o número) no ano de (inserir o ano) e pode ser acessado em: http://revistas.usp.br/aspas "