Um diagrama simples, confrontando os valores em peso % de ferro total como FeO versus TiO2, parece ser muito eficaz na distinção química de para- e orto-anfibolitos. Os para-anfibolitos derivados por metamorfismo e descarbonatação de misturas de pelitos com carbonatos têm, de modo característico valores mais reduzidos de FeO¹ e TiO2 do que os dos orto-anfibolitos. Uma distinção particularmente boa ocorre com o FeOt que apresenta valores mais baixos do que 8% em peso para os anfibolitos metassedimentares. No caso de contribuição significativa de detritos ou tufos básicos, estes anfibolitos supra-crustais deverão ter uma composição bastante semelhante à de ortoanfibolitos, como seria de se esperar, embora muitos autores os classifiquem como paraderivados. Outra possibilidade de confusão pode ocorrer com orto-anfibolitos derivados do metamorfismo de rochas básicas que sofreram processos de acumulação de cristais (e.g., de clinopiroxênio e plagioclásio), que podem ter teores baixos de Fe e Ti Essas rochas acumuladas, contudo, podem geralmente ser distinguidas pelos conteúdos de outros elementos químicos e eventualmente por evidências de campo ou petrográficas.