Petrography of alkaline volcanic-subvolcanic rocks from the Brazilian Fernando de Noronha Archipelago, Southern Atlantic Ocean

Autores

  • M. N. C Ulbrich USP; Instituto de Geociências; Departamento de Mineralogia e Petrologia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v24i0p77-94

Palavras-chave:

oceanic islands, petrography of alkaline rocks, Fernando de Noronha, dikes and flows

Resumo

Apresenta-se neste trabalho um esquema de classificação para as rochas vulcânicas do Archipelago de Fernando de Noronha, com base no estudo de um grande número de amostras. Dois eventos vulcânicos principais foram definidos em Fernando de Noronha por Almeida (1955). A Formação Remédios é a mais antiga (12 a 8 Ma), composta por domos, "plugs" e diques e por depósitos piroclásticos basais por eles cortados, que apresentam composições variando de tefritos-basanitos a traquitos e fonolitos, junto com essexitos pórfiros, limburgitos e lamprófiros alcalinos. A formação mais nova, a de Quixaba, é constituída principalmente por derrames de nefelinitos (ankaratritos). Os lamprófiros foram separados em dois grupos: lamprófiros tefríticos ou melanocráticos e lamprófiros típicos, os primeiros pertencendo a uma suite caracterizada pelo aumento contínuo no conteúdo modal de anfíbólio. As rochas da Formação Remédios parecem pertencer a duas séries petrográficas, uma subsaturada, de tendência sódica, representada por basanitos-tefritos (essexitos)-fonolitos e a outra de tendência potássica constituída por alkali basaltos-traquiandesitostraquitos. Os lamprófiros e limburgitos são de origem duvidosa. Alguns diques que cortam a Formação Remédios (ankaratritos e nefelinito) foram atribuídos à Formação Quixaba. Os derrames de basanitos com xenólitos mantélicos da Ilha de São José, que Almeida (1955) atribui a uma formação mais nova, a de São José, são aqui considerados como pertencentes aos estágios finais do vulcanismo nefelinítico da Formação Quixaba.

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Publicado

1993-01-01

Edição

Seção

nao definida