Novas ocorrências de euclásio em Minas Gerais

Autores

  • M .L. S. C Chaves Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Geociências Museu de História Natural
  • J Karfimkel Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Geociências Museu de História Natural

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8986.v25i0p53-60

Palavras-chave:

euclásio, mineralogia, gemologia, aluviões diamantíferos

Resumo

Desde o século XVIII o Brasil tem sido o principal produtor mundial de euclásio, proveniente das jazidas situadas nos arredores de Ouro Preto, Minas Gerais. Recentemente, três novos depósitos deste mineral foram descobertos no mesmo Estado: (1) Em 1979-80, garimpeiros explotaram cerca de 10 kg de material gemológico e de coleção. A situação geográfica deste depósito permaneceu desconhecida na literatura geológica; ele está localizado próximo do vilarejo de Olhos d'Água, município de Bocaiúva, noroeste de Minas Gerais. (2) Pouco tempo após, uma outra ocorrência foi descoberta na mesma região, a cerca de 25 km NNW da cidade de Itacambira, de onde foram extraídos 3 kg de euclásio, a maior parte para coleção. (3) As ocorrências de Gouveia foram detectadas pelos autores, durante prospecção aluvionar sistemática visando o conhecimento de minerais "satélites" do diamante na região, mas os espécimens encontrados têm somente importância mineralógica. Em todas as situações descritas, o mineral ocorre disseminado e/ou concentrado em bolsões relacionados a uma estreita zona feldspática de veios de quartzo pegmatóides, cortando quartzitos do Supergrupo Espinhaço (Bocaiúva e Itacambira), ou xistos e rochas graníticas do Complexo Pré-Espinhaço (Gouveia).

Downloads

Publicado

1994-01-01

Edição

Seção

nao definida