Ocorrência inédita de Ancyrochitina Fragilis Erevis (Chitinozoa) na área do Rio Mapuera, Para, Brasil

Autores

  • Luiz Padilha de Quadros PETROBRAS; CENPES; DIVEX; SEBIPE

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-8078.v0i7p27-33

Resumo

A Enge-Rio (Engenharia e Consultoria S.A.) executou para a Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.) uma série de sondagens mistas nas proximidades do rio Mapuera, Pará. Amostras examinadas de testemunhos dos poços SM-2001, SM-2003, SM-2004, SM2005 e SM-2006 acusaram a presença de quitinozoários ora classificados como Ancyrochitina fragilis brevis. Estes espécimes apresentam distribuição, na Coluna Cronoestratigráfica Internacional, do Siluriano ao Devoniano Inferior. Associados à Ancyrochitina fragilis brevis, ocorrem os Acritarchae Tyligmasoma alargadum, Leio fusa estrecha, Veruhachium valiente e Duvernaysphaera tesseila, além de outros Chitinozoa como Linochitina errática e Margachitina catenaria tenuipes. A seção litoestratigráfica dessa área do rio Mapuera ainda não está bem definida, devendo os sedimentos que contêm esses microfósseis pertencer provavelmente ao Membro Manacapuru da Formação Trombetas. Baseando-se apenas na presença de Ancyrochitina fragilis brevis, esses sedimentos são posicionados na coluna geocronológica como distribuindo-se do Siluriano ao Eodevoniano. Assim sendo, esses espécimes de fácil reconhecimento, por si só, são excelentes A associação de Ancyrochitina fragilis brevis com as demais espécies de Chitinozoa e Acritarchae indica uma idade eodevoniana para intervalos específicos dos poços SM-2001, SM-2003, SM-2004 e SM-2005.

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Publicado

1989-04-01