Variação de radioatividade nas águas de fontes da estância de Águas da Prata

Autores

  • Mária Szikszay Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Maria Helena Oliveira Sampa Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8978.v13i0p25-41

Resumo

O aspecto de variação da radioatividade de oito fontes da Estância de Águas da Prata, Estado de São Paulo, é abordado no presente trabalho. A metodologia de medição da radioatividade usando detectores líquidos de cintilação está descrita detalhadamente. Para o tratamento dos resultados foi utilizado o programa "ACP" (Análise de Componentes Principais) de computador, que resultou nas seguintes conclusões: a variação da radioatividade está relacionada com as estações seca e chuvosa, sendo que essa variação é causada pela diluição das águas das fontes pelas águas das chuvas, diminuindo assim a radioatividade específica. Essa diluição manifesta-se imediatamente nas águas que circulam em aquíferos subsuperílciais (arenitos) ocorrendo na época das chuvas (verão). A diluição sofre um atraso nas águas que circulam em aquíferos mais profundos (rochas vulcânicas) e manifesta-se durante a estação seca (outono-inverno). As águas das fontes estudadas enquadram-se na categoria de águas minerais, segundo a radioatividade temporária, e classificam-se como: fortemente radioativas (fontes Villela e Vitória), radioativa (fonte do Boi) e fracamente radioativas (fontes Prata-Radioativa, Prata-Nova e Platina).

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Publicado

1982-12-01

Edição

Seção

nao definida