Migraciones verticales de Alexandrium excavatum (Braarud) Balech et Tangen en columnas experimentales

Autores

  • Betina Andrea Santos Instituto Nacional de Investigación y Desarrollo Pesquero
  • Jose Ignacio Carreto Instituto Nacional de Investigación y Desarrollo Pesquero

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-87591992000100002

Palavras-chave:

Migrações verticais, Bioensaios, Cultivo de fitoplâncton, Ritmos nictemerais, Efeitos da luz, Efeitos da temperatura, Nutrientes^i1^smine, Dinoflagellata, Alexandrium excavatum

Resumo

As migrações verticais nicterais do dinoflagelado Alexandrium excavatum, foram observadas em uma coluna de vidro (50 cm de altura e 8 cm de diâmetro), durante um ciclo de 14 horas de luz/10 horas de escuro. As amostras foram tomadas a cada 2 ou 3 horas em superfície, meio e fundo. Verificou-se que os organismos de A. excavatum se agregam em superfície durante o dia e descem à noite. Os efeitos da estratificação da temperatura e exaustão dos nutrientes sobre o padrão da migração vertical foram examinados. A presença da termoclina de 6ºC retardou o movimento de migração. A deficiência do nitrogênio na camada superior da cultura antecipou a migração dos organismos em direção ao fundo, durante o dia; a adição de nitrato à camada de fundo antecipou a migração em direção à superfície, durante a noite. A velocidade de absorção do nitrato, no escuro, por células deficientes em nitrogênio, foi determinada a partir da diminuição da concentração desse nutriente na cultura. A taxa de absorção de nitrato foi elevada durante a primeira hora, decresceu nas três horas seguintes e foi nula a seguir. Sugere-se que a habilidade de A excavatum para absorver nitrato no período de escuro, juntamente com a migração vertical, possam ser mecanismos que regulem o seu florescimento.

Publicado

1992-01-01

Edição

Seção

Artigos