Ultra-estrutura das glândulas anexas ao ferrão de Camponotus rufipes (Fabricius) (Hymenoptera - Formicidae)

Autores

  • Vardeci Gama Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Federal de São Carlos
  • Carminda da Cruz Landim Departamento de Morfologia. Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-3358.bolzoo.1977.121691

Palavras-chave:

Abelhas, Ferrão, Camponotus rufipes

Resumo

As glândulas anexas ao ferrão de Camponotus rufipes são bem desenvolvidas e compostas de uma glândula ácida com três regiões distintas: dois filamentos livres, uma região convoluta formada por um tubo resultante da união dos dois filamentos, extremamente dobrado e um reservatório, e além desta uma glândula básica em forma de saco bífido. A ultra-estrutura dessas glândulas mostrou que a glândula ácida apresenta células de origem ectodérmica que formam o reservatório e uma intima que coleta a secreção das células secretoras que formam um epitélio em torno dos filamentos livres e túbulo convoluto. As células secretoras, provavelmente também de origem ectodérmica, têm maior atividade na região livre dos filamentos, onde o Golgi é muito desenvolvido e secreção de baixa densidade eletrônica se acumula em vacúolos. A secreção é coletada por canalículos que se originam na íntima e percorrem cavidades resultantes da invaginação de sua membrana plásmica, providas de microvilosidades. Na porção convoluta, a “secreção” presente, parece se originar de modificações dos mitocôndrios.

A glândula básica é também de origem ectodérmica. Nas formigas estudadas acha-se provavelmente em degeneração.

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Publicado

1977-12-07

Edição

Seção

Artigos