Por amor e por direitos: as gramáticas do afeto e da política nas mobilizações públicas de familiares de autistas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p222-245Palavras-chave:
atuação política, autismo, deficiência, direitos, saúdeResumo
O período entre 2009 e 2012 foi considerado um marco na história
das pessoas com autismo no Brasil devido à sanção da lei federal no 12.764/2012,
que reconheceu os autistas, para todos os efeitos legais, como pessoas com deficiência. A legislação é fruto do reconhecimento público de manifestações de pais e familiares, em um contexto de positivação do termo deficiência como instrumento político-identitário da “luta por direitos”. Este trabalho aborda as principais estratégias de visibilidade adotadas por movimentos de familiares de autistas no estado do Rio de Janeiro. Pretende-se responder, assim, aos seguintes quesitos: a) Quais processos e motivações permitem que uma questão privada se transforme em uma questão pública? b) Quais são os artifícios utilizados em nome de demandas “pró-autistas” e de que forma eles atuam na construção de políticas públicas voltadas ao segmento? A metodologia envolveu entrevistas com informantes qualificados e observação participante em eventos públicos, mobilizações e passeatas organizados por três grupos de pais de autistas.
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