Casas de Apoio: assistência médica e sociabilidades urbano-rurais
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p293-311Palavras-chave:
Saúde, “Casa de Apoio”, Assistência médica, Clientelismo, SociabilidadeResumo
Este artigo tem como objetivo demonstrar como as categorias do rural e do urbano são relativizadas por instituições sociais sustentadas por redes médicas e políticas no Nordeste brasileiro. Nossa análise é viabilizada pela etnografia de uma “casa de apoio”, um espaço de estadia e promoção de assistência logística para doentes submetidos a tratamento médico que se encontram distantes dos seus locais de residência. Ao examinarmos a Oestana, descortinamos situações e relações reveladoras de uma sociabilidade sustentada pela empatia e gratidão, elementos que remetem aos vínculos médicos, culturais e políticos prévios à estadia. Assim, destacamos a presença de um ethos na constituição e funcionamento cotidiano da casa, agência paradigmática do trânsito “rural-urbano”, que expõe algumas formas inusitadas da assistência médica no Brasil contemporâneo.
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