De que falam os Índios

Autores

  • Hélène Clastres
  • Larissa Barcellos Universidade Federal Fluminense
  • Diego Rosa Pedroso Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p366-379

Palavras-chave:

Pierre Clastres, Hélène Clastres, linguagem

Resumo

Eu gostaria apenas de lembrar um aspecto da obra de Pierre Clastres talvez um pouco esquecido, encoberto pela questão do poder e, contudo, tão importante quanto ela: sua reflexão sobre a linguagem. O que é falar para os índios? O que sua relação com a linguagem revela e permite pensar acerca de sua “natureza dupla e essencial”: um questionamento que cada novo trabalho de campo o incitou a retomar?2 A fala sagrada dos índios guarani, cantos de caçadores guayaki, cantos-choro das mulheres, “comentários livres” dos profetas, relatos heroicos de  sociedades de guerreiros do Chaco… uma diversidade de usos, de ritos, de criações verbais à qual ele estava particularmente atento e que fez questão de restituir, a fim de tornar sensível para nós a relação singular que os indígenas mantêm com a linguagem e a fala, essa “relação interior que é já em si mesma aliança com o sagrado”.

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Biografia do Autor

  • Larissa Barcellos, Universidade Federal Fluminense
    Mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (PPGA / UFF).
  • Diego Rosa Pedroso, Universidade de São Paulo
    Doutorando em Antropologia Social pelo PPGAS / USP.

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Publicado

2017-10-02

Edição

Seção

Traduções

Como Citar

De que falam os Índios. (2017). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 25(25), 366-379. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p366-379