Esgotos, relatórios e arqueologia: etnografando processos de licenciamento ambiental para o saneamento básico

Autores

  • Marcus Antonio Schfino Wittmann Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Infraestrutura, Relatórios, Burocracia, Licenciamento Ambiental, Arqueologia

Resumo

O saneamento básico, direito universal previsto por lei, não é constituído apenas de canos, estações de tratamento, medidores, válvulas dentre outras partes materiais. Essa infraestrutura é também um terreno político, onde diferentes interesses, agentes, documentos, burocracias e saberes científicos estão emaranhados. O objetivo deste artigo é pensar a relação entre infraestrutura, no caso o saneamento básico voltado para tratamento de esgoto, e o fazer científico. Analisaremos processos referentes às pesquisas arqueológicas para o licenciamento ambiental desse tipo de empreendimento mostrando como as diferentes esferas estatais, trâmites burocráticos, preocupações e interesses variados influenciam e são influenciados por esse jogo entre infraestrutura e ciência.

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Biografia do Autor

Marcus Antonio Schfino Wittmann, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul

Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador associado do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais (NIT) e do Laboratório de EtboloEtn e Arqueologia (LAE) da mesma Universidade.

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Publicado

2018-06-19

Como Citar

Wittmann, M. A. S. (2018). Esgotos, relatórios e arqueologia: etnografando processos de licenciamento ambiental para o saneamento básico. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 26(1), 150-167. Recuperado de https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/129313

Edição

Seção

Artigos e Ensaios