Negro na universidade, branco no trabalho de campo

reflexões sobre representação e desigualdade racial na academia

Autores

  • Bruno Rodrigo Carvalho Domingues Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p295-309

Palavras-chave:

ações afirmativas, desigualdade racial, racismo institucional, representação

Resumo

Este texto visa refletir acerca do processo de inversão das lógicas de pesquisa em antropologia, processo pelo qual os “outros” passam a desempenhar o papel de pesquisadores. Farei isso através de relatos em primeira pessoa, a partir de algumas experiências de pesquisa em comunidades quilombolas da Amazônia paraense, onde a naturalização da “antropologia dos brancos” fez com que alguns moradores me tratassem como um pesquisador branco, quando sou negro. Tal fato me fez refletir sobre ações afirmativas, representação, racismo institucional e a necessidade urgente de enegrecermos os espaços universitários. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Bruno Rodrigo Carvalho Domingues, Universidade Federal do Pará

    Bacharelando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará, membro do Grupo de Estudos Interdisciplinares sobre Biodiversidade, Sociedade e Educação na Amazônia - BioSE e Grupo de Pesquisa em Sexualidades, Corpo e Gênero - SEXGEN. Bolsista PIBIC do CNPq.

Downloads

Publicado

2018-12-26

Edição

Seção

Especial

Como Citar

Negro na universidade, branco no trabalho de campo: reflexões sobre representação e desigualdade racial na academia. (2018). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 27(1), 295-309. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v27i1p295-309