Talal Asad: para uma crítica da teoria do símbolo na antropologia religiosa de Clifford Geertz

Autores

  • Paula Montero Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v19i19p259-261

Resumo

A religião como fenômeno sociológico
tornou-se um a priori do pensamento social.
Antropólogos e sociólogos tomam como au-
toevidente que a religião é essencialmente um
conjunto de símbolos ligados a ideias gerais de
ordem. Estas ideias se expressariam através de
ritos ou doutrinas e constituiriam, na verdade,
uma representação resultante de um processo
histórico de longa duração centrado no cristia-
nismo e suas mutações. Esse é o ponto de par-
tida que leva Talal Asad à proposição de uma
antropologia histórica que busque compreen-
der como a ideia de “religião” se tornou um
conceito e uma prática no Ocidente moderno.
No entanto, mais do que retomar essa genealo-
gia tão bem realizada neste texto pelo autor, o
foco de nosso interesse neste comentário intro-
dutório será ressaltar as consequências teóricas
dessa proposição para uma teoria do simbólico
e da significação no campo da antropologia.

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Biografia do Autor

  • Paula Montero, Universidade de São Paulo
    Professora Titular de Antropologia / USP
    Pesquisadora do Cebrap

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Publicado

2010-03-30

Edição

Seção

Traduções

Como Citar

Talal Asad: para uma crítica da teoria do símbolo na antropologia religiosa de Clifford Geertz. (2010). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 19(19), 259-261. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v19i19p259-261