Cruzamentos, territórios e patrimônio religioso: sobre a doçura como referência cultural nas comemorações de Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes nas praias do Laranjal, Pelotas/RS, em 2007
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v17i17p27-36Palavras-chave:
Patrimônio cultural, Afro- religiosidadeResumo
Este estudo etnográfico analisa a ce-lebração religiosa que acontece todos os anos no
dia 2 de fevereiro em Pelotas: as comemorações do
feriado oficial de Nossa Senhora dos Navegantes.
Especificamente, desenvolve-se na observação dessa
cerimônia nas praias lacustres do Laranjal e colônia
de pescadores Z3, costa leste de Pelotas/RS, banha-
da pela Lagoa dos Patos. Toda a análise é permea-
da pela noção de “encruzilhada”, sugerida por José
Carlos Gomes Anjos, em substituição à noção de
sincretismo, com o intuito de considerar as múlti-
plas entidades, divindades e manifestações religiosas
que se cruzam durante os festejos. Tal conceito é
baseado na reflexão sobre como a cosmovisão afro-
religiosa lida com a diferença. Além disso, ela per-
mite perceber o quanto essa lógica não se restringe
às terreiras2, mas permeia as estratégias identitárias
de grupos aparentemente tão contrastantes como a
comunidade católica e o “povo de religião”.
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Publicado
2008-03-30
Como Citar
Kosby, M. F. (2008). Cruzamentos, territórios e patrimônio religioso: sobre a doçura como referência cultural nas comemorações de Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes nas praias do Laranjal, Pelotas/RS, em 2007. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 17(17), 27-36. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v17i17p27-36
Edição
Seção
Artigos e Ensaios
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