Antropólogos vão ao cinema - observações sobre a constituição do filme como campo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v7i7p91-113Palavras-chave:
Antropologia Visual, cinema, análise fílmicaResumo
Este artigo tem como objetivo a identificação e análise dos principais trabalhos antropológicos que têm como objeto filmes “de ficção". Procura responder à pergunta pela existência de uma especificidade do olhar antropológico sobre o cinema. A preocupação advém da dificuldade observada - e vivida - pela pesquisadora em encontrar informações sistematizadas sobre metodologias antropológicas para análises fílmicas, bem como exemplos de pesquisas já realizadas. O que se apresenta aqui é fruto, sobretudo, de um levantamento bibliográfico. No material encontrado, destaca-se a experiência pioneira de um grupo da Columbia University, que, entre 1947 e 1953, elabora uma série de análises de filmes no contexto mais amplo dos "estudos de cultura à distância". Recentemente, a reflexão a partir do cinema (e sobre o cinema) volta a ganhar espaço no âmbito da Antropologia, com as críticas e problematizações colocadas pelas etnografias experimentais. Assim, sem pretender-se exaustiva, esta pesquisa revela a existência de uma pequena história da antropologia do cinema e identifica alguns preceitos metodológicos e práticas interpretativas que podem ser levadas em conta pelos antropólogos que se aventuram no campo das imagens.Downloads
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Publicado
1998-03-30
Como Citar
Híkiji, R. S. G. (1998). Antropólogos vão ao cinema - observações sobre a constituição do filme como campo. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 7(7), 91-113. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v7i7p91-113
Edição
Seção
Artigos e Ensaios
Licença
Autorizo a Cadernos de Campo - Revista dos Alunos de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo (PPGAS-USP) a publicar o trabalho (Artigo, Ensaio, Resenha,Tradução, Entrevista, Arte ou Informe) de minha autoria/responsabilidade assim como me responsabilizo pelo uso das imagens, caso seja aceito para a publicação.
Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.