Apontamentos para uma antropologia política do tempo

Autores

  • Fábio Zuker Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p57-79

Palavras-chave:

filosofia política, tempo, historiografia, cosmologias da modernidade, pós-colonialismo

Resumo

Esse ensaio se desenvolve entre os campos da antropologia contemporânea, da historiografia e do pensamento político. A partir do referencial crítico da antropologia simétrica apontamos para o modo como a modernidade reivindica uma compreensão específica da categoria tempo. Interpretamos o papel que essa categoria desempenha no modo como a modernidade imagina a si mesma, e as consequências propriamente políticas de tais concepções. Por fim, indagamos como, com o dito fim da modernidade, ou seja, com o fim do conflito ao redor das possibilidades de desdobramento do mundo, o argumento de fim da história embasa a concepção de que existe apenas um modelo político econômico possível. Buscamos certas torções a esse discurso hegemônico neoliberal a partir de outras cosmologias, capazes de aumentar a criticalidade da empreitada através de outras concepções temporais.

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Publicado

2017-10-02

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Apontamentos para uma antropologia política do tempo. (2017). Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 25(25), 57-79. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p57-79