Dos quadros de guerra à participação: notas sobre a jornada do refúgio palestino em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v25i25p421-436Palavras-chave:
refúgio, palestinos, ocupação urbana, quadros de guerraResumo
Neste trabalho, enfoco a experiência do refúgio de famílias palestinas em uma ocupação urbana em São Paulo, a partir da sua projeção pública após a repercussão da foto do menino Aylan, em uma tentativa malsucedida de chegar à Europa. A comoção pública levou muitos brasileiros até a ocupação, oferecendo diversos tipos de ajuda, movidos por um forte sentimento humanitário. Os enquadramentos daí surgidos modelaram os modos pelos quais os refugiados vêm participando das suas relações no Brasil. Por sua vez, estes agenciam essa visibilidade através de suas próprias pautas políticas, como o Direito de Retorno, contestando a imagem de precariedade vinculada ao refúgio e tecendo coalizões com imigrantes e refugiados de outras nacionalidades. Meu objetivo é analisar alguns agenciamentos do refúgio e como esses(as) palestinos(as) vêm produzindo suas próprias formas de participação nessas relações, através daalimentação e da criação de novos espaços políticos e de moradia.
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Eu concordo a presente declaração como expressão absoluta da verdade, também me responsabilizo integralmente, em meu nome e de eventuais co-autores, pelo material apresentado.
Atesto o ineditismo do trabalho enviado.